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Notícias

Dia de Oração pelo Cuidado da Criação

  • 01/09/2020
  • Editorial Cáritas, Notícias, Notícias Principais

Ao assinalar o Dia Mundial de Oraçao pelo Cuidado da Criação, revisitamos a conferência promovida pela Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, que abriu o Ano Laudato Si, com o tema “Por um compromisso público comum de sustentabilidade global”. A sessão de abertura teve como convidado o Cardeal Luis António Tagle, presidente da Caritas Internationalis que começou por manifestar que a “Laudato Si” “não é apenas um documento sobre ecologia mas um documento que deverá sempre ser visto como um contributo para o Pensamento Social Cristão.”

Lembrando que o próprio Evangelho exige uma leitura social e uma visão global sobre a humanidade, o presidente da Caritas Internationalis, recorda que um dos principais desafios que o Papa Francisco coloca ao publicar a encíclica “Laudato Si” e, principalmente, agora ao incentivar à celebração do Ano “Laudato Si”, é a abertura e a participação na renovação da sociedade, através de uma visão global sobre a humanidade, sobre a dignidade de todos e de cada um e sobre a noção do Bem comum.

Dirigida a todos os homens e mulheres de boa vontade e não apenas cristãos, a encíclica “Laudato Si” convida à multidisciplinariedade e ao debate aberto a todos, à luz do Pensamento Social Cristão. “Laudato Si é um convite às pessoas para o debate, a discussão e à investigação através de uma leitura do Bem Comum e da dimensão universal da sociedade”, sublinhou o Cardeal Tagle.

Numa intervenção simples e clara, baseada em cinco pontos de abordagem ao documento do Papa Francisco, Luis Antonio Tagle, falou da importância de se olhar o mundo como um dom oferecido à humanidade, passando pela sua (re)descoberta, o que implica necessárias mudanças de mentalidade. Como tal, expressou que a “Laudato Si” nos ajuda a descobrir a importância e o emergir do “dom”, que nos convida a ver cada pessoa como um “dom”, um “presente” do Criador à humanidade e, como tal, cada criatura tem um valor, não o valor que nós colocamos ou decidimos, mas sim o valor que Deus lhe deu.” Sendo um presente algo que nós não queremos destruir ou estragar, Francisco lembra-nos de que não devemos acolher a cultura do descartável. “Parece que nos últimos tempos tudo nos parece um peso e não um presente”, pelo que é importante, afirmou o Cardeal Tagle “fazer circular os dons”. “A partir do momento em que um presente é guardado para si próprio, sem ser partilhado, então deixa de ser um “dom” e nesta perspetiva podemos avaliar a nossa forma de viver, de trabalhar, de comunicar”. Neste sentido, questionou: “será que o nosso sistema económico, financeiro, político, promovem a partilha de dons?”

O Cardeal Luis Antonio Tagle sublinhou ainda  a importância de cada ser humano se olhar e entender a sua presença no mundo como criatura de Deus e não como o próprio Deus, “o nosso papel é ser cuidadores da criação, mas infelizmente, esquecemos esse papel e vivemos na ilusão de que somos donos da Terra”. Como tal, “nós não somos donos de nada, mas convidados a cuidar desta Terra e chamados a cuidar dela para o Bem comum”. Falando no contexto da pandemia que o mundo atravessa, sublinhou que esta nova realidade que o mundo vive será mais uma oportunidade de a humanidade compreender que “não fomos criados à imagem de Deus para podermos ter o poder de destruir a criação e sobretudo os outros seres humanos, mas de ser cuidadores.”

Por fim, o Cardeal Tagle salientou que “tudo isto nos deve levar à celebração da vida e da grandeza do Senhor na criação, celebrar cada pessoa, cada nascer do sol”, pelo que “somos desafiados a cuidar do mundo e a começar pelos pequenos gestos quotidianos.” Despertar nos jovens e neste contexto, de forma particular nos estudantes universitários, a capacidade de dar graças pelas coisas pequenas, foi precisamente um dos conselhos que deixou à audiência desafiando a Universidade Católica e a Cáritas Portuguesa a levarem mais longe esta sua parceria combinando a experiência de terreno que a Cáritas pode dar ao mundo universitário e este levar o estudo da “Laudato Si” a todas as disciplinas curriculares e aos mais variados contextos. Considerou, como tal, que “ninguém nem nenhuma disciplina poderá fazer este trabalho isoladamente. Por isso, o Papa Francisco pede que haja um debate comum, uma discussão alargada, com muita paciência, ouvindo e conhecendo, inclusive, as experiências de quem não tem uma visão cristã do mundo, como as outras religiões, por exemplo.”

No âmbito do debate realizado, o cardeal Luis Antonio Tagle, acredita “que (a encíclica) pode ser um guia para o desconfinamento mas será um caminho difícil de fazer”, esperando que a “Laudato Si” “seja estudada em escolas de economia, de engenharia e tecnologia, também por pessoas de áreas da segurança nacional para, que em diferentes frentes, possamos trabalhar juntos para um mundo melhor”.

O cardeal filipino partiu da sua experiência na Ásia para afirmar a necessidade de se escutarem vivências “fora do mundo ocidental”, bem como “outras religiões e tradições”, e afirmou que a pandemia de Covid-19 convida a “rever o estilo de vida”. De facto, salientou, “nenhuma pessoa sozinha pode promover um mundo melhor, mas é uma ação conjunta. Trata-se de uma transformação de um mundo que aceitamos durante muitos anos e para a mudança acontecer, é necessária paciência”, reconheceu.

O responsável indicou “ações simples” que no contexto universitário, mas também “nas famílias”, os jovens podem ser “motivados para entrar nos ensinamentos da “Laudato Si”: “Que tal agradecer antes de comer? Ou agradecer a quem prepara a comida? Ou partilhar a minha t-shirt que já não uso, mas outra pessoa precisa? Quando os jovens começam a sentir a alegria de ser grato e ser cuidador com alguém, então podem ser mais comprometidos pessoalmente e profissionalmente com a “Laudato Si”.

Na conferência que proferiu, o cardeal sublinhou, assim, a pertinência da encíclica, com “ensinamentos para todos os tempos” e afirmou a atualidade da mesma perante a “experiência da pandemia” que o mundo enfrenta, refutando a ideia de um “documento verde” mas propondo-a como “corpo da Doutrina Social da Igreja”, que pode ajudar a “redescobrir ou a recuperar o horizonte do dom”, nas pessoas e nas coisas, contrariando a visão “utilitarista do tempo atual” e sendo “antídoto para a cultura prevalecente, que descarta vidas humanas” e que nos “convida a cuidar, com simplicidade, a celebrar e a entregar o que temos às novas gerações para que eles celebrem”.

Este outros conteúdos estão reunidos no caderno da Editorial Cáritas, que assinala a iniciativa promovida pela Universidade Católica e que até ao final deste ano assinala o quinto aniversário da Encíclica Laudato Si.


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