Aveiro dedicará o próximo ano pastoral à acção social e caritativa da Igreja para eliminar bolsas de pobreza
O Conselho Episcopal e o Conselho de Arciprestes da diocese de Aveiro estiveram reunidos para planificar o Programa Pastoral da diocese para o Ano 2007/08 que será centrado na Acção Social e Caritativa. No próximo dia 5 de Outubro, D. António Francisco apresentará o plano definitivo à diocese.
Neste encontro “ficámos com algumas ideias”. Posteriormente, a Vigararia da Pastoral Geral irá “arrumar as ideias no calendário e ver como podemos conjuga-las” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. João Gonçalves, Vigário Episcopal para a Pastoral Social. Ao nível de propostas, o nosso interlocutor referiu: “vários encontros com especialistas sobre a pobreza (tanto em Portugal como na diocese de Aveiro); os diversos sectores da pastoral (catequese, liturgia) darão também uma atenção especial à Pastoral Social”. E completa: “façam vir ao cimo acções de partilha e reflexão sobre a pobreza”.
A questão da pobreza “engana muita gente” visto que “as pessoas acham que não há pobreza”. Os elementos que participaram na reunião fizeram também a proposta de “uma grande feira/exposição sobre o que se faz na diocese nesta área”. Ao longo do próximo ano pastoral, a diocese de Aveiro estará “toda virada para a Pastoral Social”. Os grupos deverão incluir acções de “formação e de partilha” sobre esta temática.
Os professores de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) apresentaram uma “proposta curiosa: colocar os alunos a realizarem acções de partilha que serão apresentadas no dia da igreja diocesana”. O resultado dessa partilha serão aplicadas em instituições com mais necessidade” – salienta o Pe. João Gonçalves A diocese de Aveiro tem um programa trienal. No primeiro reflectiu sobre a «Gaudium et Spes»; no ano passado abordou-se a temática da família e no próximo “centraremos a nossa pastoral na área social” porque a “caridade organizada é a expressão daquilo que é a vida da Igreja”.
E conclui: “queremos acordar a sociedade para bolsas de pobreza que existem” e “mobilizar as pessoas para acções de partilha”.
Fonte: Agência Ecclesia