Presidente da Cáritas Portuguesa de Visita à Ilha do Faial
O Presidente da Cáritas Portuguesa deslocou-se ao Faial, a convite da Câmara Municipal da Horta, para participar no Fórum “Por um Mundo Mais Justo”, integrado nas comemorações do Dia Mundial da Paz, no qual apresentou o tema “Globalizar a Paz: construir um mundo mais justo”.
Eugénio Fonseca aproveitou esta deslocação para se inteirar da acção desenvolvida pela Cáritas do Faial que promoveu na tarde de Domingo um Encontro com os Núcleos de Freguesia das Cáritas do Faial e do Pico. Neste encontro participaram representantes das Cáritas Diocesanas dos Açores, da Terceira e da Graciosa.
Na Casa do Povo do Capelo reuniram-se cerca de 60 pessoas, para a apresentação do Acordo de Cooperação para uma valência de Centro Comunitário, a celebrar entre o Instituto de Acção Social – Divisão de Acção Social da Horta – e a Cáritas da Ilha do Faial. Este Acordo tem como objectivo a implementação de “uma estrutura polivalente onde se desenvolvam serviços e actividades que, de uma forma articulada, tendam a construir um pólo de animação, com vista à prevenção de problemas sociais, bem como à definição de um projecto de desenvolvimento social e local colectivamente assumido”. A Cáritas, no âmbito deste Acordo, será também o Pólo Receptor e Instituição mediadora do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados na Horta (PCAAC), tendo a seu cargo a sua gestão e execução.
Eugénio Fonseca encerrou este encontro com uma comunicação em que procurou salientar a importância da acção social e caritativa na missão evangelizadora da Igreja. Referiu o lugar específico da Cáritas no quadro das várias expressões da Caridade da Igreja. Incentivou os participantes a não fixarem a sua acção apenas na dimensão assistencial, felicitando a Cáritas do Faial pelo Acordo que irá estabelecer, particularmente no que ele possibilitará de mais valia para um investimento na promoção humana e social. Deixou, porém, um alerta quanto ao PCAAC no sentido de não se deixar que a implementação deste Programa enfraqueça a imperiosa partilha de bens.