Estudo Social: estabelecer novas redes para combater o desemprego
“O nosso objetivo é traçar caminhos positivos que outros podem aproveitar, desenvolver e potenciar”. Foi desta forma que Teresa Venda, consultora da IPI, Inovação, Projectos, Iniciativas, apresentou em Beja, nas instalações da Cáritas Diocesana de Beja o projeto: “Estratégia para a promoção do emprego e a dinamização do desenvolvimento local enquanto esteios da inclusão social”.
O projeto é promovido pela Cáritas Portuguesa, tendo a IPI como entidade executora é co-financiado Programa Operacional da Assistência Técnica/Fundo Social Europeu. Tem nos seus objetivos capacitar, integrar e promover a empregabilidade através a criação de redes de interajuda. “Queremos identificar projetos e oportunidades de negócio”, explica Teresa Venda.
Nesta apresentação em Beja, estiveram alguns dos principais intervenientes políticos locais, como é o caso da Câmara Municipal e outras associações e representantes de organismos locais. Para a Cáritas Portuguesa é importante referir que se trata de um “projeto de futuro”. Eugénio Fonseca sublinha que ao fazer-se este estudo se está a olhar para os 90 por centro de pessoas que depois desta crise ficaram desempregadas e que não vai conseguir regressar ao mercado de emprego por conta de outrem. Sem perder de vista as dificuldades inerentes à criação do próprio emprego este Estudo faz um levantamento daquilo que já está feito, do que se poderá manter e do que deverá sofrer alterações. “É um trabalho de operacionalização local e por isso é muito importante que estejam presentes as entidades locais com poder de decisão e capacidade de implementação”, explica Eugénio Fonseca.
Por seu lado, Carlos Medeiros, presidente da IPI, evidencia a necessidade de se colocar em destaque aquilo que são os bons exemplos, as boas práticas: “poderíamos ter algum poder se tivéssemos o poder do bom vencedor”.
“Estratégia para a promoção do Emprego e a Dinamização do desenvolvimento local enquanto esteiros da Inclusão Social”: apresentação