Cáritas em Conselho Geral trabalha Plano Estatégico
“É o momento de não ficar indiferente“, afirmou o presidente da Cáritas Portuguesa no seu discurso de abertura dos trabalhos do Conselho Geral, que reúne em Fátima hoje e amanhã. Lembrando os efeitos da austeridade na vida dos cidadãos portugueses e dos quais a ação da Cáritas dá testemunho, Eugénio Fonseca, recordou a mensagem da Cáritas Portuguesa, divulgado na passada semana.
Neste comunicado que foi feito publicamente faz uma leitura da realidade “à luz do Evangelho, Doutrina Social da Igreja e da missão da Cáritas em Portugal” tendo ficado sublinhado qeu se: “impõe que haja sensibilidade e sentido de justiça para minorar drasticamente os sacrifícios de quantos são afetados pelas medidas geradas pela crise.”
Sabemos que é importante aprofundar a ação da Cáritas em Portugal. Estando este caminho a ser traçado “a partir da Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio Intima Ecclesiae Natura pela Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana. Outro contributo poderá ser o nosso Plano Estratégico” que será trabalhado neste Conselho Geral.
D. Jorge Ortiga saudou os participantes começando por agradecendo a forma como a Cáritas em Portugal trabalhado localmente no apoio à população em necessidade. Aos participantes deste Conselho Geral e, portanto, à Cáritas em Portugal, deixou o desafio de serem acolhimento, Graça e doação. Referindo-se também ao Motu Proprio Intima Ecclesiae Natura sublinhou a importância de “nos reencontrarmos com a Identidade e a Missão da Cáritas”. D. Jorge evidenciou o artigo 9 deste documento, o qual poderá “criar uma mentalidade de novidade na Cáritas para que não se situe exclusivamente na linha da ação social” “O Bispo favoreça, em cada paróquia da sua circunscrição, a criação de um serviço de “Cáritas” paroquial ou análogo, que promova uma ação pedagógica na âmbito de toda a comunidade educando para o espírito de partilha e de caridade autêntica”.
“Haverá iniciativas que deveremos deixar, retificação de intenções que teremos de aceitar como verdadeira conversão interior e, quem sabe, suscitar ousadia de entrar em periferias aonde não chegou ninguém deixando terrenos que estão a ser calcados por todos.
Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa
D. Jorge Ortiga, presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana