A Cáritas Portuguesa aprovou no passado dia 16 de novembro, em Conselho Geral o seu plano estratégico para o triénio 2014-2016. Este Plano Estratégico nasce da reflexão sobre o papel da Cáritas em Portugal e da leitura partilhada com as Cáritas Diocesanas, nomeadamente no que se refere às realidades sociais locais. Ele é definido em quatro eixos: Espiritualidade; Sustentabilidade; Rede Cáritas e Ação Social na Paróquia. O Plano Estratégico é um tronco de trabalho comum, que pretende refletir a comunhão da rede Cáritas em Portugal. A sua aplicação e dinamização é uma responsabilidade partilhada segundo a realidade.

Propõe pôr em comum, de forma coordenada, um conjunto de objetivos e orientações que tornam possível à Cáritas Portuguesa e às Cáritas Diocesanas – fiéis à sua identidade e missão e considerando as realidades específicas e singulares de cada Diocese – priorizarem uma ação social com sentido comum. é, por um lado, um rumo a seguir, uma ferramenta a aplicar e um compromisso a assumir por todos os que, na Cáritas em Portugal, constroem um trabalho comum de serviço baseado num claro e demonstrativo conhecimento da realidade social de Portugal, sobretudo, no que se refere às suas causas. Por outro lado, proporciona um novo espírito colaborativo na forma comum de se pensar a necessidade de dar respostas novas aos problemas com que se deparam, exigindo uma melhor articulação nas diferentes ações a desenvolver pela Cáritas em Portugal (CP e CD’s). E por outro lado ainda, estimula a comunhão de esforços nas experiências e nas interpelações das pessoas, grupos e instituições comprometidas na prática da ação social da Igreja.”

Desta forma e atendendo na concretização das suas atividades, a Cáritas tem como orientações de ação para o triénio 2013-2015, nos vários níveis de atuação (nacional, diocesano e paroquiais), as seguintes “exercer uma missão profética na ação prática, no anúncio e na denúncia – a opção pelos pobres como caminho a ser vivido por cada cristão e por toda a sociedade; desenvolver uma “função evangelizadora-catequética” pela sensibilização da consciência cristã para a vivência da caridade e pela formação permanente dos agentes pastorais; assumir o papel fulcral na animação comunitária, promovendo e apoiando ações significativas em resposta às reais necessidades humanas, em particular a favor dos mais pobres; intervir de modo visível, concreto e rápido em momentos particularmente difíceis e de emergência para a vida das pessoas e das comunidades; ajudar a refletir sobre a realidade social e promover caminhos de desenvolvimento das pessoas e das comunidades.”

Este conjunto de orientações serve de esteira para a definição de estratégias e para o planeamento, quer para a CP e as atividades conjuntas das CD, quer como referencial para atividades específicas e/ou mais locais

Conclusões do Conselho Geral, 16 e 17 novembro 2013