«Partilha é… Urgente» recolhe 50 toneladas de alimentos
Respondendo ao desafio colocado às escolas católicas pela Fundação Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC) e pela Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC), foi levada a cabo, no mês de outubro, a campanha de recolha de alimentos «Partilhar é… urgente». Esta campanha contou com a colaboração da Cáritas Portuguesa. Reunidos, no dia 12 de novembro, para avaliar o impacto desta campanha o grupo de Reflexão das Escolas Católicas anunciou que forma recolhidas cerca de 50 toneladas de alimentos. No seu conjunto esta campanha envolveu 40 escolas católicas, e mais de três mil pessoas das respetivas comunidades educativas, maioritariamente alunos. Entre os alimentos recolhidos estão naturalmente bens não perecíveis especialmente arroz, massa, cereais, leite, azeite, óleo e conservas. Estes produtos estão a ser distribuídas a famílias carenciadas, a instituições de solidariedade social e às Cáritas diocesanas. Segundo dados da Cáritas Portuguesa, estima-se que o volume recolhido possa apoiar cerca de 150 famílias durante um ano.
Recorde-se que esta ação, que decorreu durante do mês de outubro, A ação solidária contemplou duas fases. Por um lado uma chamada “campanha interna” que decorreu junto dos alunos, pais e funcionários, visando recolher produtos alimentares para serem entregues a famílias carenciadas das próprias instituições e às Cáritas diocesanas. Nesta campanha foram recolhidas cerca de 10 toneladas de alimentos. Por outro, uma “campanha externa” que aconteceu no dia 5 de outubro, em diversos estabelecimentos comerciais do país, nas zonas de influência das escolas católicas. A par das grandes superfícies, também foram contemplados outros estabelecimentos, contribuindo-se, assim, para a sustentação do pequeno comércio.
De entre os objetivos desta ação destaca-se a sensibilização das comunidades educativas e das populações locais para os valores cristãos, através da partilha fraterna de bens, num momento de grave crise nacional, assim como a sustentabilidade do comércio local, designadamente dos estabelecimentos de menor dimensão.