Cáritas quer uma rede mais forte para melhor servir a Igreja
O trabalho em rede é uma das principais riquezas da Cáritas e dela resulta a sua presença e serviço junto dos mais fragilizados em todo o mundo. Para reforçar e capacitar esta presença estiveram reunidos, na Diocese de Setúbal, 67 representantes, de 30 diferentes países europeus para o Fórum de Desenvolvimento Institucional.
Organizado pela Cáritas Europa, em colaboração com a Cáritas Portuguesa, os participantes partilharam as suas experiências, conhecimentos e ferramentas para aquilo que, neste momento, é considerado essencial para a sustentabilidade da Cáritas em toda a Europa.
“A Cáritas é Igreja e como tal, está ao lado daqueles que, a sociedade opta por não ver. Tal como Bento XVI refere na Encíclica Deus Caritas Est, Cáritas é o coração que vê onde estão os que mais precisam de amor e atua junto deles. E é exatamente por isso que estivemos aqui em Setúbal. Para garantir a capacidade da Cáritas para agir em conformidade, para nos ajudarmos uns aos outros e tornar mais fortes as organizações da Cáritas que podem trazer luz e esperança naquelas sociedades que optaram por não ver”, afirma Jorge Nuño Mayer, secretário-geral da Cáritas Europa.
A organização do serviço de caridade, hoje, mais do que nunca, não é apenas um passo que estamos prontos para dar, mas que a realidade social e económica nos chama a tomar. A crise na Europa ainda não acabou. Ela mudou as nossas sociedades de uma forma radical, criando novas necessidades que exigem uma nova mentalidade e novas soluções a partir da sociedade civil, da Igreja e dos decisores políticos. Na Exortação Apostólica “A Alegria do Evangelho” Papa Francisco fala de uma Igreja que toma a iniciativa “e se move para frente” e assume o seu “estado permanente de missão”. Nós, na Cáritas, queremos ser esta Igreja em toda a Europa”, diz Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portugal.
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