Cáritas Portuguesa felicita novo presidente da CI
“A eleição do cardeal de Manila é mais uma evidência, já tão revelada pelo cardeal Oscar Maradiaga, que cessa agora funções, da importância que a Igreja dá ao lugar e missão da Cáritas, considerando-a indispensável para a credibilidade evangelizadora da Igreja.” É desta forma que Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, reage à eleição do novo presidente da Caritas Internationalis, cardeal Tagle.
Recordando o trabalho do cardeal Maradiaga, Eugénio Fonseca lembrou que sendo a Cáritas um serviço da Igreja para os pobres, o cardeal Maradiaga, “fez tudo para que não ficasse refém de uma organização demasiado hierárquica, mas sempre defendeu o empenho direto e responsável dos cristão leigos na orientação da Cáritas a diferentes níveis. Defendeu sempre o lugar que deve ser dado à Cáritas em cada país, diocese e paróquia que não é uma mera ONG nem um movimento de fiéis.”
“O presidente, garantiu-nos que seguiria pelo caminho já definido pelo cardeal Maradiaga, procurando, com o apoio da Cáritas de cada país, que se alcance o desígnio do Papa Francisco de sermos, cada vez mais e melhor uma “Igreja pobre e para os pobres”, continua Eugénio Fonseca, assumindo para portugal o compromisso de ser “um fiel colaborador do cardeal D. Taglie na sua nova missão. A nós nos há-de a sua natural e expressiva alegria. Que nos contagie com esta sua maneira de ser, pois precisamos de manter, e reavivar ainda mais, a esperança e a comunhão fraterna. “
Para o presidente da Cáritas Portuguesa os testemunhos deixados nesta 20.ª Assembleia Geral da Caritas Internationalis “provaram que ser Cáritas é praticar um trabalho em rede, como expressão da fraternidade que nos deve, sem a qual não se conseguirá ser instâncias transformadoras das “estruturas de pecado” que fazem com que neste mundo continuem a existir tantas injustiças e desigualdades.”
O novo presidente da Cáritas pediu a todos os participantes que o ajudassem a ser “ponte” para que esta comunhão eclesial seja uma realidade, mesmo nas diferenças culturais, tradicionais, organizativas e autonomias de cada Igreja Particular. Pediu que não se descurasse a implementação do Motu Próprio e que haja empenho na aplicação do Novo Quadro Estratégico da CI. No que toca à Cáritas Portuguesa Eugénio Fonseca extressa a sua total adesão a este pedido: “Garanti a D. Taglie toda a leal cooperação das Cáritas de Portugal.”