Dia Internacional dos Direitos Humanos
Hoje, Dia Internacional dos Direitos Humanos, a Cáritas lembra todas as pessoas que, em Portugal, continuam a ser vítimas de qualquer tipo de discriminação e reconhece o empenho de muitas organizações cívicas e religiosas na denúncia dessas agressões à dignidade humana e na criação de estratégias criativas para a defesa de direitos humanos inalienáveis. Não podemos esquecer também muitas comunidades cristãs e seus grupos de ação social, assim como de todos os profissionais e voluntários que se dão, diariamente, para que todos possam ter opções de vida que os conduzam à liberdade interior e pleno acesso à alimentação, saúde, educação e habitação.
Como organização da Igreja Católica, que tem por missão o desenvolvimento humano integral e a defesa do Bem-Comum, não podemos deixar de celebrar este dia, renovando a nossa fidelidade à defesa incondicional dos direitos fundamentais da humanidade, da dignidade e do valor da pessoa humana, da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres e de renovar, igualmente, o nosso empenho em levar sempre mais longe o compromisso em promover, pela nossa ação, o progresso social e económico, procurando instaurar melhores condições de vida para que todos possam ser protagonistas da sua própria história.
“Eu sou uma espécie da uma coisinha, assim… enrolada e que de repente se está a abrir. Eu estou a ganhar um mundo novo!”, expressa confiante Ângela Morais que é uma das muitas vozes que testemunha o quanto na vida todos precisam de um gesto de paz, de um espaço para falar, de uma oportunidade para redesenhar a sua vida.ÂÂ
Internacionalmente, a Cáritas vive, com preocupação, as muitas situações em que os atos de terrorismo comprometem a paz entre os homens e entre as nações. Particularmente atentos às mais recentes noticias que nos chegam do Médio Oriente, a Cáritas vive com profunda preocupação o anúncio recente, por parte dos Estados Unidos da América (EUA), sobre a cidade de Jerusalém. Esta decisão unilateral dos EUA tem um efeito desestabilizador na região e já começou a provocar um aumento da violência. Este território e toda a região necessitam, desesperadamente, de iniciativas que promovam a paz e a reconciliação, e não de ações que possam gerar mais ódio e conflitos.
Juntamente com as organizações membros da Confederação da Cáritas, presentes em 15 países do Médio Oriente e África do Norte, a Cáritas Portuguesa une a sua voz à do Papa Francisco, que fez um apelo sincero, “para que todos se comprometam a respeitar o status quo da cidade, de acordo com as resoluções pertinentes das Nações Unidas”.