A Aliança do Pensar e do Fazer em Viseu
No passado dia 10 de maio realizou-se no Auditório Professor Manuel Albuquerque, da Escola Superior de Educação de Viseu, a Sessão “A aliança do Pensar e do Fazer” que se centrou na Cerimónia de entrega da Primeira Edição do Prémio D. José Pedro da Silva. Esta Sessão foi organizada em parceria entre a Editorial Cáritas, a Cáritas Diocesana de Viseu e a Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV) e contou com a presença de vários professores da Universidade, alguns representantes de entidades locais e regionais, bem como algumas dezenas de alunos, num total de cerca de 150 pessoas.
Da mesa da sessão de abertura constaram: João Paulo Rodrigues Balula, Diretor da Escola Superior de Educação de Viseu; Carlos Manuel Monteiro Marques, Presidente da Direção da Cáritas Diocesana de Viseu; António Lage Raposo, Responsável da Editorial Cáritas; Pe. José Miguel, Vigário episcopal da Pastoral Social e da Família da Diocese de Viseu; e D. Ilídio Leandro, Bispo da Diocese de Viseu.
O Prof. João Paulo Rodrigues Balula, Diretor da Escola Superior de Educação de Viseu abriu a sessão com uma palavra de saudação e de boas vindas a todos chamando a atenção para a relevância desta iniciativa que acontece pela primeira vez no âmbito desta Escola e no âmbito da Editorial Cáritas, ou seja, a atribuição da primeira edição do Prémio D. José Pedro da Silva. Como tal, agradeceu a presença e envolvimento dos diferentes parceiros. Aproveitou ainda para salientar a figura do bispo que dá nome ao Prémio, bem como a identidade e missão da ESEV, sobretudo, no que se refere aos cursos voltados para a área social. De seguida, Carlos Manuel Monteiro Marques, Presidente da Direção da Cáritas Diocesana de Viseu, saudou os presentes agradecendo a presença de todos e de cada um e desejou que os trabalhos resultantes desta Parceria entre a Cáritas Diocesana, a Editorial Cáritas e a Escola Superior de Educação de Viseu seja proveitosa para todos. Além disso saudou a autora premiada com a publicação da sua tese de mestrado. Por sua vez, António Lage Raposo, Responsável da Editorial Cáritas, recordou o papel da Editorial Cáritas nesta Parceria com a Cáritas Diocesana e com a Escola Superior de Educação de Viseu. O protocolo assinado entre as três instituições, em maio do ano passado, previa a atribuição de um prémio e a publicação da melhor tese de mestrado da ESEV, que agora se concretiza. Recordou que a missão da Cáritas também passa por iniciativas deste cariz, procurando criar alianças entre o pensar e o fazer. Salientou o papel de D. José Pedro da Silva como referência cultural para este território e para outras latitudes do país, bem como o papel do atual bispo D. Ilídio Leandro pelo seu apreço por esta Parceria. Como tal, aproveitou para solicitar a todos uma grande salva de palmas em final de missão enquanto bispo de Viseu, ao que toda a assembleia acedeu com entusiasmo.
Finda a sessão de abertura, constituiu-se uma nova mesa, desta feita, com a autora do livro premiado, Dra. Ana Berta Alves, o Pe. José Cardoso, apresentador da obra, Susana Fonseca, co autora do Prefácio do livro e apresentadora também de alguns traços da obra e Lia Araújo, co autora do Prefácio do livro e apresentadora do currículo da autora. Tratou-se de um momento de partilha da obra premiada “Perceção do Stresse, burnout e autocuidado – um olhar sobre os profissionais do trabalho social”, seja a nível do conteúdo, seja a nível da forma, culminado com os agradecimentos da autora, com alguma emoção, aos colegas, à Editorial Cáritas, à ESEV, à Cáritas Diocesana de Viseu, à família, aos alunos e a todos os presentes.
Seguiu-se uma breve Cerimónia de entrega do prémio D. José Pedro da Silva a Ana Berta Alves, autora da obra vencedora, através da atribuição de um Diploma evocativo do momento e da publicação da respetiva tese.
Encerrou a Sessão o Sr. Bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro que, além de saudar todos os presentes e de felicitar a autora pelo Prémio, aproveitou para elogiar a temática da obra, que passa pela riqueza do trabalho social e pela arte de cuidar. Apelou, como tal, a que sejamos capazes de olhar a pessoa na sua radicalidade de pessoa, contrariando todos os atentados de que é alvo e fomentando o seu desenvolvimento, desde a conceção até à morte natural, pois, vincou, nunca ninguém é inútil. Neste sentido, agradeceu à Cáritas Portuguesa, à Cáritas Diocesana, à Editorial Cáritas, à ESEV e a todos os presentes, a sua capacidade para estar atento ao cuidado pelos outros.