“Modernidade” e “atualização” desafios à nova direção da Cáritas Portuguesa
Foram três os desafios identificados por D. José Traquina ao dar posse aos novos corpos dirigentes da Cáritas Portuguesa, hoje, em Lisboa, na sede da Instituição: “promover uma atualização dos Estatutos da Cáritas Portuguesa, sugerir, naturalmente, à Igreja em Portugal uma atenção especial ao Motu Próprio do Papa Bento XVI que está ainda por ser aplicado na sua integridade ao nível das Cáritas diocesanas e também uma sintonização mais perfeita com a Cáritas Europa e com a Cáritas internacional.”
Para o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana estes “são desafios que correspondem a uma atualização, uma modernidade, uma forma de estar em sociedade e em Igreja”. Aos novos dirigentes da Cáritas Portuguesa D. José lembra a necessidade de ir além “daquilo que for emergente do ponto de vista da assistência”, mas mais do que isso, “fazer o que é uma leitura da realidade social e manifestar as preocupações, alertar e chamar a atenção daqueles que têm maior responsabilidade”.
Eugénio Fonseca, reconduzido como presidente, este o próximo triénio ficará marcado pela resposta às prioridades já definidas no Plano Estratégico que envolve e implica todas as Cáritas diocesanas. Fortalecer o trabalho em rede, reforçar a capacidade de intervenção na cidade e, para além dos problemas sociais já identificados como são o desemprego, a habitação e as dificuldades no acesso à saúde, a Cáritas Portuguesa procurará olhar de forma particular para a situação das crianças em Portugal e para as situações de risco a que estão expostas; desenvolver o trabalho de integração de reclusos a partir da intervenção nas prisões e entrar pelos caminhos da ecologia integral.