A Cáritas Portuguesa recebeu a visita do diretor da Cáritas Macau, Paul Pun. Uma visita que estava “prometida” há vários anos e que teve como objetivo aproximar estas duas entidades que estão unidos pela tradição, pela cultura e, sobretudo, por uma missão e identidades comuns.

Para Paul Pun, esta visita a Portugal era uma promessa que não poderia deixar de cumprir e sublinhou a “importância a necessidade de colocar em comum boas práticas e de aproximar dois povos que têm tanto em comum.” O diretor da Cáritas Macau teve a oportunidade de visitar diferentes realidades do nosso país e do trabalho que a Cáritas realiza. Santarém, Évora e Setúbal foram as dioceses que visitou e onde ficou a conhecer diferentes projetos.

Para o presidente da Cáritas Portuguesa esta é mais uma oportunidade de aproximar este que será sempre um “país irmão”.

Entre as duas Cáritas foram identificadas diferentes atividades que poderão, a partir de agora, beneficiar de um protocolo assinado entre as duas partes: “Colaboração em atividades de ajuda humanitária e de causas humanitárias; explorar oportunidades de colaboração no trabalho para a proteção dos direitos dos refugiados, pessoas deslocadas e migrantes e tráfico de seres humanos; promover oportunidades para o desenvolvimento de ações de capacitação e criação de competências para residentes e migrantes, permitindo melhorar as suas habilitações profissionais.”

Um outro aspeto que ficou presente neste protocolo de cooperação diz respeito à relação com a rede internacional através da “colaboração em iniciativas para promover as orientações estratégicas da Caritas Internationalis na construção de uma sociedade inclusiva e equitativa de modo a proteger a dignidade humana”, e também a aproximação e o apoio aos países lusófonos, nomeadamente, através da participação da Cáritas de Macau, como observador, no Fórum das Cáritas Lusófonas e a colaboração em projetos de cooperação para o desenvolvimento nos países lusófonos, através da rede Cáritas.

No regresso a casa Paul Pun leva o desejo de poder “realiza regularmente intercâmbio de informação”. A partir de agora a Cáritas Portuguesa e a Cáritas de Macau “devem identificar oportunidades de aprendizagem partilhada em conferências na Ásia”.