• Início
  • Quem Somos
    • Identidade
    • Missão, Visão e Valores
    • A NOSSA ORGANIZAÇÃO
      • CORPOS SOCIAIS
      • A NOSSA EQUIPA
    • Publicações Institucionais
  • O Que Fazemos
    • Intervenção Social
      • Inverter Curva da Pobreza
      • PRIORIDADE ÀS CRIANÇAS
      • Cáritas na Escola
      • Emergências Cáritas
      • COVID-19 | A resposta da Cáritas
      • + Próximo
    • Capacitação e Desenvolvimento Institucional
    • Ação Internacional
    • Observatório Cáritas
      • Editorial Cáritas
    • Semana Nacional Cáritas
    • 10 Milhões de Estrelas – Um Gesto Pela Paz
  • Onde Estamos
  • Colabore
    • Parcerias
    • Voluntariado
    • Recrutamento
  • Doar
Logo Image
Bem Vindo(a)
  • Sair
    • Área Admin
      • IntraNet
      • Suporte
    • Todos os Grupos

Sem produtos no carrinho.

Notícias

Jornadas Nacionais da Cáritas Portuguesa

  • 27/01/2010
  • Notícias

Jornadas NacionaisConclusões das Jornadas Nacionais da Caritas Portuguesa
“Combate à Pobreza e à Exclusão Social pelos caminhos da inovação”
Uma política de redistribuição social e económica mais justa

As Jornadas Nacionais da Caritas Portuguesa subordinadas ao tema “Combate à Pobreza e à Exclusão Social pelos Caminhos da Inovação Social”, realizadas nos dias 24 e 25 de Fevereiro de 2010, em Setúbal, iniciaram-se tendo em conta alguns dados estatísticos relevantes: Entre 1991 e o ano de 2000, 46% dos cidadãos portugueses e 47% dos agregados passaram pela situação de pobreza, pelo menos em 1 desses 6 anos. Ou seja, cerca de metade da população portuguesa vive em situação favorável à pobreza.

De acordo com um estudo recente divulgado pela OCDE, Portugal é um dos países onde é maior a desigualdade na distribuição do rendimento. Em termos globais, a situação não é também nada abonatória da dignidade humana porque, segundo o Banco Mundial, existem 1,3 mil milhões de pobres em todo o mundo. Não podemos esquecer que houve um Continente (África) que não cresceu nos últimos 40 anos.

Perante esta realidade, a luta contra a pobreza e pela solidariedade global não pode ser travada sem constatarmos que, independentemente dos avanços civilizacionais no desenvolvimento social e humano, a pobreza, a exclusão e as desigualdades sociais agravaram-se em todo o mundo nos últimos 50 anos.

Neste contexto, combater a pobreza e a exclusão social implica analisar este fenómeno complexo e multidimensional tendo em consideração as principais causas que levaram à actual crise económica, financeira e social.

Em tal perspectiva, é preciso reconhecer que a utilização de padrões económicos baseados no ganho fácil e sem uma orientação clara e ética da economia para as pessoas, conduziu-nos a esta grande disparidade entre ricos e pobres e a um cenário em que as gerações vindouras estão confrontadas pela primeira vez, com condições de subsistência não experimentadas por gerações anteriores.

Em vez do princípio da transparência e da verdade, os agentes económicos e políticos preferiram optar por um comportamento aparente e ilusório de uma pretensa saúde económica e social, mas que escondia, na verdade, uma realidade de doença crónica.

Esta cedência à aparência e à ilusão, acabou não por servir o combate à pobreza, à exclusão e às desigualdades sociais, mas por servir os prémios de gestão e por fomentar a redistribuição injusta do rendimento disponível.

A redistribuição injusta do rendimento tem como consequência inevitável o agravamento das desigualdades sociais e da coesão económica e social.

Conforme foi referido neste Encontro, o grande e grave problema desta actual crise económica e financeira é ter permitido, em termos globais, que as sociedades se endividassem para consumir, um consumo materializado por via do crédito fácil e impositivo de enormes sacrifícios para as actuais e para as gerações vindouras.

Esta globalização (mercantil e não humana), como foi referido por diversos oradores, agravou as desigualdades sociais, por ter sido orientada, até agora, numa perspectiva agressiva de mercado, que tende a esquecer a pessoa como destinatária ou centro principal do progresso económico e social.

Na verdade, como enfatizou o professor Guilherme de Oliveira Martins, não nos podemos distrair um minuto que seja no combate contra a pobreza e à exclusão social, se não quisermos que o fenómeno se agrave a cada dia que passa.

Consciente da necessidade de compreender e interiorizar, na essência, as razões que levaram à actual crise económica, financeira e social, as Jornadas Nacionais da Caritas Portuguesa concluíram que a ultrapassagem dos problemas actuais (pobreza, precariedade do trabalho, desemprego, desigualdades sociais, e redistribuição injusta dos rendimentos) dependerá de uma tomada de consciência responsável da cidadania activa.

No entanto, no combate à pobreza e à exclusão social foi ressaltado o papel indelegável e insubstituível do Estado na Promoção dos Serviços Sociais de Interesse Geral (SSIG)

Medidas de combate à pobreza e à exclusão social

As Jornadas Nacionais da Caritas Portuguesa concluíram, ainda, em termos do combate à pobreza e à exclusão social, entre outras, as seguintes medidas:

– Necessidade de dar prioridade ao emprego, à educação, à defesa do ambiente e dos recursos naturais, materiais, culturais e sociais.

– Necessidade de combater o desemprego e a precariedade do trabalho, adoptando políticas que favoreçam e não agravem as desigualdades sociais, políticas capazes de desenvolver as potencialidades dos pobres e excluídos e favorecer a sua autonomia pessoal e social.

– Necessidade do combate à pobreza e à exclusão social ser partilhado pelos governos, pelas autarquias, pelas instituições de solidariedade social e pelos cidadãos, no sentido de uma política de redistribuição social e económica mais justa.Necessidade de no combate à pobreza e à exclusão social as instituições mudarem de mentalidade, de forma a incutir maior justiça e inclusão nas instituições, adoptando comportamentos de solidariedade inteligente, disponível, criativa e inovadora, procurando seguir os bons exemplos e práticas.

– Necessidade de o Estado não permitir que um único cidadão português viva com um rendimento abaixo do limiar de pobreza, uma vez que está em causa a sustentabilidade social de toda uma comunidadeNecessidade das empresas assumirem de forma ética o princípio de responsabilidade social empresarial e das próprias IPSSs sensibilizarem as empresas para a solidariedade social.

Num momento particular e emocionalmente sentido, as Jornadas Nacionais da Cáritas Portuguesa manifestaram com o seu minuto de silêncio o mais profundo sentido de solidariedade para com o povo mártir da Madeira e, em particular, para com as famílias das vítimas desta enorme catástrofe.

Jornadas Nacionais

Jornadas Nacionais
Jornadas Nacionais


A Cáritas Portuguesa promove nos dias 24 e 25 de Fevereiro, no Auditório Municipal Charlot, umas Jornadas, de âmbito nacional, que terão como tema geral “O Combate à Pobreza e à Exclusão Social pelos caminhos da inovação”.

Pelo tema se poderá constatar a importância desta iniciativa. Para além da indispensável vontade política e do cumprimento responsável dos deveres de cidadania, a complexidade de que se reveste, cada vez mais, qualquer estratégia de combate à pobreza e à exclusão social, exige muita criatividade.

A reflexão que será suscitada pelos peritos convidados, a juntar à dos participantes que levarão consigo muita “experiência feita”, hão-de ser contributos que reforçarão o combate às injustas desigualdades sociais que terá este ano e no espaço europeu uma particular relevância.

Dada a limitação do número de lugares, as inscrições serão aceites por ordem de chegada. Será, por isso, necessário indicar o endereço electrónico para que, no caso de não se poder aceitar a inscrição por falta de vagas, se avisar, atempadamente, os/as visados/as.

As inscrições poderão ser enviadas por correio, fax ou mail, até ao dia 19 de Fevereiro, para Cáritas Portuguesa, Praça Pasteur n.11 – 2.º Esq, 1000-238 Lisboa, fax:218 454 221, mail: luisacorreia@caritas.pt.

Para esclarecimento de qualquer dúvida poderão contactar a organização através dos endereços referidos ou ainda pelos telfs. 218 454 220.

Dowload do programa e ficha de inscrição


%título%título

Sites de interesse

Caritas Internationalis

Cáritas Europa

Santa Sé

Conferência Episcopal Portuguesa

 

Contactos

Praça Pasteur 11 – 2º Esq.,
1000-238 Lisboa

caritas@caritas.pt

+351 218 454 220

Cáritas Portuguesa

Plataforma de Projetos das Cáritas Lusófonas

Sistema de Proteção

Compromisso Ecológico

 

Entidade Familiarmente Responsável

Redes Sociais

Update cookies preferences

© 2023 Todos os direitos reservados. — Política de Privacidade

Loading...

Inserir/editar ligação

Indique o URL de destino

Ou crie uma ligação para conteúdo existente

    Nenhum termo de pesquisa especificado. Mostrando os itens mais recentes. Procure ou use as setas para cima ou baixo para seleccionar um item.