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Notícias

A Cáritas no pontificado de Bento XVI

  • 28/02/2013
  • Notícias

sede vacante“Fé, Esperança e Caridade”. As virtudes fundamentais que regem a vida cristã foram evidenciadas por Bento XVI durante o seu pontificado de uma forma quase “exuberante”. No encalce da convicção paulina, o Santo Padre diz-nos que a maior virtude do cristão é precisamente a caridade. E citou, variadíssimas vezes, os escribas bíblicos João e Tiago para deixar bem claro que a fé não é credível se não for sustentada por ações operativas da caridade. Se a fé não se traduz em obras de caridade, nem a esperança o tem como fundamento, para nada serve porque está ferida na sua essência.

Reconhecido como um homem racionalista e muitas vezes apontado por ser excessivamente dogmático e até mesmo intransigente no cumprimento de normas, surpreende de forma particular ao evidenciar na sua primeira carta encíclica a importância incontornável do amor para a realização plena de cada ser humano e para a autenticidade das comunidades cristãs. Com esta opção marcou o itinerário fundamental do seu pontificado. Deus Caritas Est é uma carta breve mas de grande profundidade de pensamento. Bento XVI conjuga, neste documento, aspetos filosóficos com aspetos operativos e não se “esquivou” às diferentes dimensões do amor humano (DCE, 3).

No primeiro capítulo e para que o ágape não fique apenas ao nível da teoria, o Papa assume aspetos tão objetivos como a afirmação de que a Caridade necessita de ser organizada e de ter competências profissionais, mas sem descuidar a importância da “formação do coração”, porque Deus habita o coração dos homens. (DCE, 31-a)

Apesar disto, e no meu entender, mais do que a Deus Caritas Est, é a encíclica Caritas in Veritate que fica como um tesouro que Bento XVI deixa não apenas à Igreja mas à Humanidade. Neste documento o Santo Padre deixa uma nova visão sobre o amor que é aplicado ao homem concreto deste tempo e como fator determinante para a transformação da atual civilização.

Neste texto, o “amor” passa da esfera pessoal/humana/eclesial para a dimensão, ainda pouco penetrada, da economia, do social, da política, da cultura e do ambiente. Para percebermos a importância desta encíclica no atual contexto, deixo a referência ao número 48: “…os projetos para um desenvolvimento integral não podem integrar os vindouros, mas devem ser animados pela solidariedade e a justiça entre as gerações, tendo em conta os diversos âmbitos: ecológico, jurídico, económico, político, cultural”.

Nas inúmeras intervenções, homilias e discursos só raramente o tema “caridade” não esteve presente. Sublinho nomeadamente a mensagem que deixou aos participantes da última Assembleia Geral da Caritas Internationalis em que afirmou que a identidade eclesial da Cáritas é “estar no coração da Igreja, ser capaz, de certa forma, de falar e agir em seu nome, a favor do bem comum, comporta particulares responsabilidades dentro da vida cristã, tanto pessoal como comunitária”, acrescentando que “a Igreja chega a milhões de homens e mulheres, tornando possível que reconheçam e percebam o amor de Deus, que está sempre perto de toda pessoa necessitada” e que lhe compete “favorecer a comunhão entre a Igreja universal e as Igrejas particulares, bem como a comunhão entre todos os fiéis no exercício da caridade”.

Bento XVI não quis finalizar o seu mandato sem deixar orientações normativas com a publicação da carta apostólica sob a forma de motu próprio Intima Ecclesiae Natura sobre o serviço da caridade, segundo a qual as comunidades se devem organizar para tornar mais eficiente o testemunho da caridade, nomeadamente, que o “Bispo favoreça, em cada paróquia da sua circunscrição, a criação de um serviço de «Cáritas» paroquial ou análogo, que promova também uma acção pedagógica no âmbito de toda a comunidade educando para o espírito de partilha e de caridade autêntica”.

Desejo muito que, como noutras áreas da ação pastoral, se procure a fidelidade à missão do Sucessor de Pedro. Só assim a Igreja conseguirá ser timoneira no caminho em direcção à viragem civilizacional que o mundo reclama.

(texto de Eugénio Fonseca, publicado na Agência Ecclesia)


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