“Atendimento de Proximidade”
“Atendimento de proximidade” é o terceiro módulo de conteúdos do projeto “+ Próximo” que hoje se apresenta em Fátima, na casa de Nossa Senhora das Dores. Trata-se de um conteúdo que vem acentuar a importância que deve ser dada à formação daqueles que nas comunidades prestam um trabalho de atendimento.
“Capacitar quem está nas paróquias a fazer o atendimento que é uma missão desde sempre exigente e que com a atual situação do país se tornou ainda mais determinante”. As palavras são de Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, na abertura dos trabalhos deste dia que juntou mais de 60 participantes, de 13 Cáritas Diocesanas, que têm em mãos o desafio de serem eles próprios agente de formação de “antenas” paroquiais para se chegar a um atendimento ativo, proativo e participativo.
Numa exigência trazida pela leitura da realidade mostra-se fundamental a necessidade de uma ação “realista e rigorosa”. Lembrando a mudança do perfil daqueles que procuram o apoio Eugénio Fonseca sublinhou também a importância de se pensar o perfil de quem recebe e faz o atendimento: “Temos de pensar se não é o próprio perfil de quem faz este atendimento que tem de mudar”.
Nesta perspetiva o atendimento social de proximidade é aqui definido como um atendimento de primeira linha, que deve ser efectuado com o mínimo de competências e com pessoas que estando nos grupos paroquiais devem estar preparados e formados para este efeito. Distingue-se “acolhimento” de “atendimento” para que não se corram riscos de minimizar o alcance e a importância do trabalho social.
O conteúdo de formação “Atendimento de Proximidade” agora apresentado funciona como um instrumento aberto com conteúdos práticos para serem utilizados comunitariamente num apoio estratégico no terreno.