Plano Estratégico da Cáritas em Portugal 2017-20
Fátima acolheu um novo encontro dos coordenadores do II Plano Estratégico (PE) da Cáritas em Portugal 2017-2020. Numa equipa que é constituída por representantes de todas as dioceses e pela Cáritas Portuguesa, por presentes 28 pessoas que trabalharam na construção da matriz de planeamento e monitorização do PE.
O processo de construção deste II Plano Estratégico da Cáritas em Portugal segue uma metodologia que é essencial para a Cáritas e que se baseia na participação, na subsidiariedade e na coresponsabilidade. Interessa, pois, consolidar aquilo que já foi alcançado durante a construção do I Plano e, desta forma, assegurar uma adequada implementação o que irá contribuir para alcançar o objetivo de melhor servir a todos como “uma só família humana”.
É de recordar que a construção do II Plano Estratégico da Cáritas em Portugal 2017-2020 é o resultado de um trabalho de grande empenho desenvolvido pela equipa de Coordenadores Diocesanos que tem consigo a responsabilidade de acompanhar e implementar o I Plano Estratégico da Cáritas em Portugal 2014-2016. Com a aprovação do I Plano, e com o compromisso assumido por 19 Cáritas Diocesanas, no Conselho Geral de novembro de 2013, cada Cáritas Diocesana designou um/a Coordenador/a que integrou esta equipa. Com a realização de reuniões semestrais foi possível partilhar a experiencia de aplicação do Plano mas, também, discutir e preparar diversos aspetos relacionados com a rede Cáritas.
Da avaliação feita, sentiu-se a necessidade de prosseguir com os eixos e objetivos estratégicos definidos mas tornando-os mais claros ouvindo também outros elementos, externos e internos à rede Cáritas em Portugal. Foram assim ouvidos a Comissão Episcopal da Pastoral Social e da Mobilidade Humana, antigos dirigentes, o secretário-geral da Caritas Internationalis, o secretário-geral da Cáritas Europa, o presidente da Comissão Executiva da PAR – Plataforma de Apoio aos Refugiados e a diretora da Fundação Ajuda a Igreja que Sofre. Houve também a preocupação de ver refletidas no PE as orientações recentes da Santa Sé e do Episcopado Português, as alterações jurídicas da Caritas Internationalis, as grandes tendências mundiais, europeias e nacionais, bem como os referenciais de outras entidades públicas e privadas.