Normas de gestão para uma ação mais eficaz
A Cáritas Portuguesa está a promover nos países lusófonos o projeto de implementação de normas de gestão propostos pela Cáritas Internacional para toda a rede, tendo por objetivo “capacitar”, “organizar” e “otimizar” o serviço da caridade. Para o presidente da Cáritas de Angola, D. Estanislau Chindecasse, “ninguém hoje trabalho isolado”, mas em rede, e é necessário cuidar a “preparação” e a “capacitação” dos técnicos e colaboradores dos diferentes serviços.
“Há as emergências, mas podemos organizar e otimizar a maneira de fazer as coisas. Assim, seremos mais efetivos no trabalho que prestamos aos irmãos necessitados”, afirmou D. Estanislau Chindecasse, também bispo da Diocese do Dundo, em declarações à Agência ECCLESIA, que acompanhou a visita recente de uma delegação da Cáritas Portuguesa a Angola.
Para o presidente da Cáritas Portuguesa, a parceria com a Cáritas de Angola tem por objetivo cuidar a “capacitação” recíproca dos vários intervenientes na concretização dos projetos de solidariedade.
A implementação dos standards de gestão propostos pela Cáritas Internacional está a ser concretizada através do projeto “Cáritas Lusófonas em Rede – Inovar par ao Impacto”, promovido pela Cáritas Portuguesa, em parceria com a Fundação Fé e Cooperação, e cofinanciado pelo Instituto Camões – Instituto da Língua e Cooperação.
Após o início do projeto, em março de 2018, uma delegação da Cáritas Portuguesa e da Cáritas de Angola acompanharam a sua implementação e promoveram sessões de formação na direção geral da Cáritas de Angola, na arquidiocese de Luanda e na de Saurimo e na Diocese do Dundo.
As normas de gestão propostas pela Cáritas Internacional decorrem do documento publicado pelo Papa Bento XVI no dia 11 de novembro de 2012 “Intima Ecclesia Natura”, sobre o serviço da caridade.