Jornada Mundial de Oração e Jejum
Como é do conhecimento de todos o próximo dia 23 de fevereiro, a pedido do Papa Francisco, será um dia de particular oração pela paz no mundo, em todos os países, onde há conflitos e onde situações de pobreza extremas. Neste dia o Papa lembra-nos, de forma particular, as situações vividas na R. D. do Congo e no Sudão do Sul.
A Cáritas não poderia deixar de responder a este apelo, mas não o faz de forma isolada. Para assinalar este dia convidou um conjunto de 13 organizações para, cada uma, redigir o texto de uma das estações da Via-Sacra, por se tratar da primeira sexta-feira da quaresma. Esta iniciativa resultou, primeiro, num gesto simbólico de união entre aqueles que têm por missão a evangelização e a erradicar a pobreza, segundo, num texto com um alinhamento diversificado que vive da identidade de cada uma desta organizações.
Sabemos que sem a nossa oração, mas também sem a nossa ajuda muitas pessoas vulneráveis simplesmente não vão sobreviver às dificuldades que enfrentam seja nestes países como em tantos outros onde há conflitos de diferentes origens.
“Perante o trágico arrastamento de situações de conflito em diversas partes do mundo, convido todos os fiéis para uma jornada especial de oração e jejum pela paz, a 23 de fevereiro, sexta-feira da primeira semana da Quaresma”, anunciou Francisco. “Como noutras ocasiões similares, convido os irmãos e irmãs não-católicos e não-cristãos a associarem-se a esta iniciativa, das formas que julgarem mais oportunas, mas todos juntos”, acrescentou.
Atualmente na R.D. Congo, mais de 3 milhões de pessoas vivem com fome e mais de 400 mil crianças sofrem de má nutrição. Também no Sudão do Sul a instabilidade política e a violência têm sido generalizadas no Sudão do Sul nos seis anos de independência acordo com o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (UN OCHA), o conflito político, agravado por problemas económicos e secas, causou deslocações em massa, violência e escassez de alimentos. 4,8 milhões de pessoas precisam de ajuda e, até março de 2018, estima-se que 5,1 milhões de pessoas continuem a passar fome.
Pedimos a todos os meios de comunicação social que deem relevância a este drama para que a sociedade portuguesa possa tomar consciência de que cada vez mais temos que nos assumir como uma só família para que os cuidados com a Casa Comum. A indiferença não só torna mais dolorosa a situação destes povos, como um dia terá consequências nas nossas próprias vidas.
“Perante o trágico arrastamento de situações de conflito em diversas partes do mundo, convido todos os fiéis para uma jornada especial de oração e jejum pela paz, a 23 de fevereiro, sexta-feira da primeira semana da Quaresma”, anunciou Francisco. “Como noutras ocasiões similares, convido os irmãos e irmãs não-católicos e não-cristãos a associarem-se a esta iniciativa, das formas que julgarem mais oportunas, mas todos juntos”, acrescentou.
A República Democrática do Congo e o Sudão do Sul têm estado no centro de vários apelos do Papa Francisco, apelando a que a que se quebre o silêncio sobre a forma de vida destes dois países e das suas populações que são vitimas diretas de decisões politicas que levam ao confronto e que condicionam a vida das populações.
Atualmente na R.D. Congo, mais de 3 milhões de pessoas vivem com fome e mais de 400 mil crianças sofrem de má nutrição. Também no Sudão permanece um clima de medo e insegurança como resultado de conflitos étnicos e da ação de milícias.
Pedimos a todos os meios de comunicação social que deem relevância a este drama para que a sociedade portuguesa possa tomar consciência de que cada vez mais temos que nos assumir como uma só família para que os cuidados com a Casa Comum. A indiferença não só torna mais dolorosa a situação destes povos, como um dia terá consequências nas nossas próprias vidas.