Diagnosticar, reflectir, escutar e orientar para ação. Trabalhando individualmente e em grupo, organizados por diocese, colocando os participantes e as suas opiniões, no centro de atenção. Esta foi a preocupação e a metodologia dos encontros que o programa +Próximo promoveu no último mês.

Lançar um olhar sobre a ação social de proximidade na Cáritas. Com este ponto de partida, os participantes revisitaram os princípios que norteiam a ação da Cáritas, para logo de seguida olharem para a realidade de cada diocese, de forma pessoal e em grupo. Depois de uma perspectiva interior, a atenção voltou-se para fora, ou seja, perceber quais os aliados que podem ajudar as Cáritas diocesanas na implementação deste trabalho.

A desertificação dos territórios e o envelhecimento, mas também as dificuldades financeiras para a constituição de equipas de trabalho que possam assegurar a dinamização local da pastoral social, foram algumas das dificuldades identificadas. Como criar e dar sustentabilidade a novos grupos locais? Como envolver os jovens e gerar particitação? Como manter a atualização da formação para os agentes da ação social? As questões levantadas foram muitas… mas foram também identificados muitos pontos fortes e motivadores para a continuação deste trabalho que, cada vez mais, para além de um envolvimento ativo da comunidade cristã, quer promover o envolvimento de muitos atores das comunidades locais, como por exemplo, as autarquias e juntas de freguesia, as escolas, as forças policiais e os centros de saúde.

Para a Cáritas Portuguesa, o compromisso é de apoio às Cáritas diocesanas e, concretamente, às equipas que estão no terreno para desenvolver este trabalho. Proporcionar ferramentas de formação e atualização de conhecimentos, bem como refoçar as ligações entre todos os envolvidos na rede nacional são os grandes imperativos de ação.