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José Traquina, presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, presidiu hoje à abertura dos trabalhos do Conselho Geral da Cáritas Portuguesa, a decorrer em Fátima. Evidenciando a missão da Cáritas à luz do Evangelho, e de todo o ensinamento da Igreja acerca da pessoa e da sociedade, D. José Traquina, lembrou que é papel da Cáritas “interpretar os sinais e os contra sinais que surgem no mundo e na sociedade portuguesa. Assumindo a dimensão profética, procurará denunciar, sugerir, aconselhar, mas também enfrentar os problemas e fazer parte da solução.”

É disso que se trata neste Conselho Geral, um encontro estatutário, no qual estão presentes os responsáveis das Cáritas diocesanas de todo o país, que tem como principal foco a análise e planeamento da ação da Cáritas em Portugal. “A Cáritas funciona em rede, expressa o que a Igreja é: comunhão. Esta comunhão-união deve aperfeiçoar-se cada vez mais. Sem deixar de respeitar a autonomia de cada Cáritas, a comunhão na missão de todas as Cáritas é um testemunho importante para o nosso tempo” sublinhou D. José Traquina. De entre os objetivos para 2019 D. José Traquina salientou dois aspetos principais: a atenção pelos estrangeiros em Portugal e a promoção pela “Casa Comum” “o mundo em que habitamos”.

“As duas preocupações estão ligadas, como diz o Papa Francisco: «O urgente desafio de proteger a nossa casa comum inclui a preocupação de unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral, pois sabemos que as coisas podem mudar.”

Para D. José Traquina o grande desafio é tornar presente Deus no mundo e deixou o desafio: “Assumamo-nos como verdadeiros discípulos-missionários deste Amor de Deus no mundo. É esta a missão da Igreja, é esta a missão da Cáritas, para o mundo em que vivemos possa ser uma terra de irmãos, um mundo de paz.”