Peditório Nacional Público: Obrigada!
É uma iniciativa que junta toda a rede em Portugal que acontece todos os anos na semana que antecede o Dia Nacional Cáritas, que se assinala no 3º domingo da Quaresma, este ano a 24 de março. Em todo o país, multiplicam-se atividades de reflexão sobre a ação social, atividades de animação pastoral e também iniciativas de angariação de fundos, como é o caso do peditório público nacional.
“Sabemos por experiência que é a partir do pessoal encontro (mais imediato ou mas mediato) com o outro que poderemos compreender quem somos” escreve D. José Traquina, presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, na mensagem que assinala o Dia Nacional Cáritas, a 24 de março e onde se lê também: “Há que ‘cuidar do mundo’, cuidando ‘da qualidade de vida dos mais pobres’. A solidariedade não pode permanecer no abstrato. A missão da Cáritas é despertar para esta solidariedade no concreto (…)”.
Durante esta semana as diferentes Cáritas diocesana que compõem a rede nacional Cáritas promoveram momento de envolvimento público e de animação local. A nível nacional o destaque foi, naturalmente, para o peditório público, entre os dias 21 e 24 de março. Este é um momento que a Cáritas privilegia não apenas pela sua dimensão de angariação de verbas, que se destinam à ação local de todas as Cáritas diocesanas, mas por ser uma oportunidade de contacto direto com a população, com aqueles que apoiam a missão da Cáritas e, também, em muitas situações, com aqueles que são beneficiários da ação da Cáritas em Portugal. Foi angariado um total de 220.673,23 euros.
No ano de 2018 a rede nacional Cáritas registou mais de 120 mil atendimentos. “Estes são números que representam uma leitura da sociedade portuguesa que nos continua a dizer que há um número demasiado elevado de pessoas que necessitam de apoio da sociedade civil para poderem responder às necessidades básicas de sobrevivência e de dignidade humana” afirma Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa.
A Cáritas agradece a todos os que participaram no Peditório Nacional e que, desta forma, não só confiam no trabalho que é realizado diariamente em todo o país e que nos permite inverter os números da pobreza em Portugal.