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Perto de uma centena de pessoas, de quase todo o país, estiveram em Fátima, nos dias 8 e 9 de fevereiro,  para participar no XIV Encontro Nacional de Pastoral Penitenciária, organizado pela Coordenação Nacional da Pastoral Penitenciária, subordinado ao tema “Missão: Todos, Tudo, Sempre!”. A presidir aos trabalhos esteve D. Joaquim Mendes, Bispo Auxiliar de Lisboa e membro da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana.

O diretor geral da Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, recém-empossado, Rómulo Mateus, também esteve presente sublinhando e agradecendo, “o papel da Igreja na proclamação de valores como a verdade, a solidariedade, a busca do bem comum, a equidade e a responsabilidade de todos na missão de acompanhamento de reclusos, durante e após o cumprimento das penas”.  (Conclusões do XIV Encontro Nacional de Pastoral Penitenciária)

No Encontro houve oportunidade de recordar e agradecer todo o trabalho realizado no âmbito da “O.V.A.R. – Obra Vicentina de Auxílio aos Reclusos”, Prémio Direitos Humanos 2018; do Projeto “Fronteira”, projeto de reinserção social de reclusos do Departamento Diocesano da Pastoral Penitenciária da Arquidiocese de Braga, vencedor do Prémio Orçamento Participativo Portugal 2018; e do Concurso: “Do outro lado da Câmara: vidas e prisões portuguesas”, projeto realizado em parceria com a RESTART, Instituto de Criatividade, Artes e Novas Tecnologias.

A Cáritas Portuguesa, através do seu presidente, Eugénio da Fonseca, fez o ponto de situação do Projeto “Caminhos de Liberdade”, cuja entidade promotora é a Cáritas Portuguesa e que se insere no âmbito de um Protocolo estabelecido entre a Direção Geral da Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) e a Cáritas Portuguesa, cuja finalidade é implementar ações capazes de contribuir para a inclusão de pessoas em situação de reclusão e pós reclusão, através do envolvimento de múltiplos parceiros, a começar por uma rede de voluntários ligados à Igreja Católica, de um modo particular no âmbito da Pastoral Penitenciária. Neste sentido, foram apresentadas sucintamente as principais ações previstas para o corrente ano, seja de acompanhamento às pessoas privadas de liberdade, seja de acompanhamento aos voluntários que as apoiam.

CONCLUSÕES