COVID-19 | Cáritas não vai deixar ninguém para trás
COVID-19 A resposta da Cáritas
Perante as primeiras preocupações relativas à propagação do Coronavírus – COVID 19, a rede nacional Cáritas, em todos os seus serviços, atendimento social, respostas sociais e atividades, começou a tomar as precauções indicadas pela Direção Geral de Saúde. Foram ativados os Planos de Contingência adequados às diferentes circunstâncias da ação das Cáritas Diocesanas em todo o país. Todos os colaboradores receberam informação sobre a necessidade de tomarem medidas de autoproteção para si e para com os beneficiários.
Para evitar a propagação do COVID-19, a Cáritas Portuguesa, recentemente, cancelou a sua principal iniciativa de angariação de fundos – Peditório Nacional Público – e outras, como o Conselho Geral da Cáritas Portuguesa e de um modo geral todos os colaboradores e serviços se adaptaram às novas exigências.
Atualmente procuram manter-se ativos todos os serviços essenciais à população, seja de forma não presencial (atendimento e acompanhamento por telefone, email e videochamada), seja implementando medidas de autoproteção nas respostas onde os utentes estão presentes e para os quais não há uma retaguarda familiar que lhes permita “ficar em casa” em segurança: Lares, Apoio Domiciliário, Centros de Apoio à Vida, Apoio a Vítimas de Violência Doméstica, Comunidades de Inserção, Centros de Acolhimentos Temporário, Centros de Apoio a Sem Abrigo.
Os materiais de prevenção essenciais para manter ativa a resposta da Cáritas, estão a esgotar-se. Para dar resposta à rede nacional, a Cáritas Portuguesa, como união das Cáritas Diocesanas, com o apoio da FENACAM/Caixas Agrícolas e ainda com o apoio da Cáritas de Macau, centralizou duas encomendas de diversos materiais de autoproteção, no total de cerca de 87 mil euros, para continuar a assegurar os serviços essências à população em segurança.
Os nossos olhos voltam-se para todos os que estão no terreno e que asseguram o apoio aos que já por si eram os mais vulneráveis. São homens e mulheres, técnicos e voluntários, que estão a ser inexcedíveis e para quem temos de trabalhar para que estejam em segurança e possam servir em segurança.” Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa.
A Cáritas foi também convidada, pelo Ministério do Trabalho Solidariedade e Segurança Social (MTSSS), a integrar o gabinete de acompanhamento criado com o objetivo de definir medidas de contenção do COVID-19 nos lares de idosos.
Do ponto de vista social, de futuro, perspetiva-se uma situação social grave. Chegam já os primeiros pedidos de apoio de pessoas em situação precária ou em economia informal que, no momento atual, deixaram de ter a sua fonte de rendimento. A Cáritas está já a recolhe informação e a estudar programas de recuperação à situação social.
Anualmente a rede nacional Cáritas responde a cerca de 40 mil beneficiários nas respostas sociais e 100 mil em atendimento social.
O nosso compromisso é não deixar ninguém para trás.