Cerca de 80 escolas participam no arranque do Projeto Cáritas na Escola
O projeto Cáritas na Escola arranca este ano letivo 2025/2026 com a participação de 79 escolas, em parceria com o Secretariado Nacional de Educação Cristã e também, este ano, com o envolvimento da Associação Portuguesa de Escolas Católicas. A iniciativa, de âmbito nacional, visa promover a solidariedade e a cidadania ativa no contexto escolar, através do envolvimento de um vasto leque de alunos, desde o 1.º Ciclo até ao Ensino Secundário em colaboração com os docentes de diferentes disciplinas.
Para além da Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), o Cáritas na Escola no ensino básico e secundário será integrado em disciplinas como Cidadania, Português, Geografia e História. Esta abordagem multidisciplinar promove uma reflexão das temáticas sociais e ambientais sob diferentes ângulos pedagógicos.
Este ano letivo, o projeto assenta em 3 temas centrais: Migrações: Promover a integração e inclusão de pessoas que procuram melhores condições de vida, segurança e paz; Sustentabilidade Ambiental: Educar para a consciência ecológica e o cuidado com a “Casa Comum” e Igualdade de Oportunidades: Sensibilizar para a eliminação de barreiras e a garantia de um futuro justo para todos.
A dimensão deste projeto espelha o empenho da rede Cáritas em Portugal. Sem o trabalho incansável e a dedicação das Cáritas Diocesanas, esta ação de educação para o desenvolvimento não seria possível. Elas são a ponte vital entre a Cáritas e a comunidade escolar, garantindo que a mensagem de esperança e inclusão chegue a milhares de jovens.
Neste sentido, o projeto Cáritas na Escola reafirma-se como um instrumento de formação que pretende contribuir para uma nova geração de cidadãos mais conscientes, empáticos e prontos a intervir na construção de uma sociedade mais equitativa e fraterna, colocando os jovens no centro da ação, tal como referiu Papa Leão XIV no seu discurso ao Conselho de Jovens do Mediterrâneo: “sede sementes de paz ali onde cresce a semente do ódio e do ressentimento; sede tecelões de unidade ali onde prevalecem a polarização e a inimizade; sede voz de quem não tem voz para pedir justiça e dignidade; sede sal e luz ali onde se está a extinguir a chama da fé e o sabor da vida. Não desistais se alguém não vos compreende.”