Bento XVI concede audiência à Caritas internationalis
O Papa Bento XVI recebeu, em audiência, representantes da Caritas de todo o mundo que estão reunidos para a XIX Assembleia-Geral da Cáritas internationalis.
Ao dirigir-se aos representantes, Sua Santidade disse que “as Cáritas nacionais são chamadas a dar testemunho do mistério de Deus e do seu amor transformador, manifestado em Jesus Cristo. O mesmo testemunho é pedido à Caritas Internationalis, que pode ter certeza que continuará a desfrutar da assistência e do apoio da Santa Sé”.
“Só com um compromisso diário, que aceita viver plenamente o amor de Deus, é possível promover a dignidade de cada ser humano. Tudo o que dizem e fazem, o testemunho das vossas vidas e das vossas acções, é um importante contributo para a promoção do bem integral da pessoa humana”, referiu Bento XVI.
A XIX Assembleia-Geral da Caritas Internationalis, que hoje, dia 27, chega ao fim, reelegeu o Cardeal Oscar Rodríguez Maradiaga, como presidente, e escolheu Michel Roy como novo Secretário-Geral.
O Presidente da Caritas internationalis, saudou o Papa e disse: “a Cáritas atreve-se a sonhar com um mundo de comunhão e caridade, como uma família humana com pobreza zero. Isso, querido Santo Padre, é a sua Caritas no coração da missão social da Igreja. “
Os delegados aprovaram um novo enquadramento estratégico, para os próximos quatro anos, com o mesmo mote da Assembleia-Geral que agora termina: “Uma Família Humana, Pobreza Zero”. Pretende-se intervir nos seguintes eixos estratégicos:
1. Actuação em Emergências – para que se salvem vidas e que o sofrimento seja aliviado, principalmente das mulheres e crianças mais vulneráveis, proporcionando mais hipóteses de sobrevivência e garantindo a segurança e a sustentabilidade após a crise;
2. Promoção do Desenvolvimento – para que as comunidades mais pobres e desfavorecidas tenham acesso a água potável, educação, saúde e a recursos de forma a viver a sua vida com dignidade;
3. Transformação das Estruturas Injustas – para que as mulheres e os homens, das comunidades mais pobres e desfavorecidas sejam capazes de influenciar os sistemas, a gestão dos recursos e as decisões que afectam o seu modo de vida, tanto ao nível local como global, garantindo a justiça e responsabilidade.
4. Desenvolvimento da capacidade da rede Cáritas – para que a confederação, enraizada na fé e na oração, seja capaz de fazer face à pobreza global, com competência e através de parcerias mundiais eficazes.
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