Descrição
Autor: Cáritas Europa (org)
Editora: Editorial Cáritas
Publicado em: 2016
Preço € 15,00
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INTRODUÇÃO AO VOLUME II
Como é dito na introdução geral por Robert Urbé, coordenador do projeto que resultou no estudo que o leitor tem em mãos, esta publicação acerca do estado atual de funcionamento dos sistemas de proteção social e do futuro do assim denominado Estado Social na Europa nasceu da cooperação entre a Cáritas Europa e algumas das suas organizações‑membros, nomeadamente na Bélgica, Irlanda, Suécia, Itália e Eslováquia. A realidade de cada um destes países no que à situação atual do Estado Social diz respeito, e às perspetivas de evolução futura, é apresentada como exemplificando cada um de cinco diferentes sistemas de proteção social que foram historicamente sendo implementados na Europa: para os sistemas bismarckianos, a Bélgica; para os sistemas do modelo Beveridge, a Irlanda; para os sistemas nórdicos, a Suécia; para os sistemas mediterrânicos, a Itália; e, finalmente, para os sistemas da Europa central e de leste, a Eslováquia. Recordamos ainda que, nas citadas palavras de R. Urbé, “o objetivo do projeto foi então o de analisar as orientações e tendências que podem ser observadas em cada país, e de as comparar com as orientações e tendências noutros países do mesmo modelo, para concluir se elas são próprias do país específico ou do modelo como tal”.
A edição em língua portuguesa deste estudo está dividida em dois volumes: no Vol. I, são apresentados os relatórios de país relativos à Bélgica e à Irlanda, para lá da descrição do modelo analítico que orientou toda a investigação e recolha de dados, com o seu correspondente conjunto de indicadores (ver capítulo I do Vol. I e anexo 2). Neste Vol. II, o leitor encontra agora os relatórios relativos à Suécia, à Itália e à Eslováquia, bem como um capítulo que encerra a publicação com algumas conclusões sugeridas quanto ao futuro do Estado Social.
Parafraseando as palavras do Presidente da Comissão Europeia, Jean‑Claude Juncker, no Prefácio, poder‑se‑ia apresentar a missão da Cáritas como o serviço do ser humano, não do Estado ou da economia. E ainda o serviço de “todas as comunidades humanas: casais, famílias com filhos, amigos, comunidades locais, regiões, nações e até mesmo a humanidade como comunidade última de comunidades”. Fazemos votos de que esta publicação seja um contributo para se investir cada vez mais na passagem do interesse próprio para a primazia do bem comum, tendo em vista que o Estado Social é um instrumento imprescindível para a sua realização.
Mário Almeida
Tradutor da edição portuguesa
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