Cáritas Portuguesa reúne com várias instituições para apresentação do estudo Casa Comum
No âmbito do projeto MIND, a Cáritas Portuguesa reuniu, nas últimas 3 semanas, com vários grupos parlamentares e instituições com intervenção na área das migrações para apresentar as conclusões e recomendações do estudo “Casa Comum – Migrações e Desenvolvimento em Portugal | Avançar nas práticas – rumo à inclusão e coesão social”.
Representantes do PAN, PCP, PSD e Bloco de Esquerda, assim como Maria João Ruela pela Presidência da República, responderam ao repto lançado pela Cáritas a todos os grupos parlamentares para reunir e discutir como se pode promover um melhor entendimento sobre a relação entre desenvolvimento sustentável e as migrações.
Com este objetivo em mente, a Cáritas pretendeu informar os atuais decisores institucionais nas áreas das migrações em Portugal sobre os dados e conclusões apresentadas no estudo sobre a situação portuguesa relativamente às migrações, assim como apresentar e discutir recomendações sobre passos que podem ser dados para melhor integrar e incluir migrantes em Portugal. Foram discutidos problemas enfrentados por migrantes em Portugal como o acesso à habitação, a cursos de língua Portuguesa, à informação e aos serviços, assim como se pode potenciar a nível institucional o papel positivo que os migrantes têm na sociedade Portuguesa em geral, através de uma maior abertura à participação cívica e política dos migrantes, por exemplo. Foram de particular importância para esta mensagem as reuniões anteriores que a Cáritas promoveu com associações de migrantes e serviços institucionais, o que permitiu à Cáritas dar voz às suas preocupações e recomendações, não só no estudo como nestas reuniões institucionais.
É com agrado que a Cáritas Portuguesa denota um bom entendimento sobre as dificuldades dos migrantes no nosso país, assim como um bom acolhimento destas recomendações por parte de todos envolvidos neste processo. No seguimento destas reuniões e das próximas atividades do projeto MIND, a Cáritas procurará continuar esta relação de proximidade com decisores políticos e institucionais, serviços e associações de migrantes para pôr em prática as várias recomendações identificadas no estudo, principalmente no que diz respeito a melhorar o acesso à informação e sensibilizar a população portuguesa em geral para as vulnerabilidades dos migrantes.