Emergências da Cáritas Portuguesa: Encontro de Coordenação Nacional
Emergências: Encontro de Equipa de Coordenação Nacional
Qual a capacidade da Cáritas e, através dela, da Igreja Católica em Portugal, na resposta a emergências? A pergunta foi colocada e analisada pelos 17 coordenadores diocesanas que estiveram presentes, em Fátima, no dia 15 de junho, para, com a equipa de coordenação nacional, marcarem o arranque do grupo de trabalho que, a partir deste momento, tem a responsabilidade de implementar o Plano Institucional de Resposta a Emergências e Catástrofes da Cáritas Portuguesa – PIREC.
A Cáritas considera que as ações de resposta perante uma emergência ou de catástrofe não podem ser improvisadas. As diversas dimensões da intervenção requerem um processo de planificação, sustentado em múltiplos instrumentos, cada qual com características e objetivos distintos.
“O facto de sermos uma organização que trabalha em rede, presente em praticamente todo o mundo, com forte implantação nacional, diocesana e local dá à Cáritas a capacidade de se assumir como uma entidade fundamental a ter em conta, no “antes”, no “durante” e no “após” as emergências e catástrofes.” Esta tem sido uma das principais motivações que levou a Cáritas a avançar para o desenvolvimento deste Plano e a envolver-se na sua implementação.
Este foi o primeiro encontro de coordenação nacional e foi, por isso, um encontro de reflexão e formação, através do qual se pretende articular um processo de desenvolvimento de capacidades institucionais que permitam, nos seus distintos níveis, dar e sustentar uma resposta efetiva, eficiente e oportuna perante eventos extremos que possam desencadear uma emergência ou catástrofe no território nacional.
Fatores críticos de sucesso na Gestão da Emergência da Cáritas
Ficou evidente neste encontro que os fatores críticos de sucesso na Gestão da Emergência da Cáritas passarão por:
- Planeamento preventivo
- Doutrina operacional, normalizada
- Treino sistemático
- Atuação integrada
- Experiência partilhada
No final do encontro os coordenadores recordaram o fatídico dia 17 de junho de 2017 e renovaram a sua solidariedade para com os familiares das vítimas que pereceram nos incêndios florestais desse dia, bem como todas as vítimas dos incêndios que assolaram, nesse ano, a diocese de Coimbra, sem esquecer todas as demais que em vários lugares de Portugal têm sido afetadas por este flagelo que nos recusamos a enfrentar de uma forma fatalista.