Terra, a nossa “Casa Comum”
“Casa Comum”. Inevitavelmente, o nosso país de origem é onde estão as nossas raízes, é onde está a primeira cultura com a qual tivemos contacto, onde estão as tradições que absorvemos, é onde estão as nossas primeiras memórias.
Independentemente de nos identificarmos ou não com o local onde nascemos e crescemos, a verdade é que tudo impacta quem nós somos e no que nos tornamos.
O que faz alguém migrar? O que é que dita a decisão de sair do país de origem? E afinal o que é ser migrante?
A verdade é que não existe uma definição universalmente aceite de migrante. As migrações são simplesmente o movimento de pessoas de um local de residência para outro e são uma das principais características do mundo globalizado atual.
Nesta definição enquadram-se refugiados ou requerentes de asilo, deslocados internos, dentro do seu próprio país, devido a um conflito ou desastre natural, ou migrantes à procura de melhores condições ou melhores oportunidades, noutros países, regiões ou continentes. Podem ser adultos ou crianças, sozinhas ou acompanhadas pelas suas famílias.
As motivações para migrar são efetivamente diversas, podem ser por amor e para formar uma família, por motivo de guerra e pela busca de viver em segurança, para obter melhores condições financeiras, ou até curiosidade para experienciar novas culturas e costumes.
Migrar faz e sempre fará parte da experiência partilhada do ser humano.
O filme documentário “Casa Comum”, é o culminar do projeto Mind -Migrações, Interligação, Desenvolvimento, um percurso que a Cáritas Portuguesa, juntamente com onze Cáritas Euopeias, percorreu nos últimos três anos abrindo os braços e o coração para entender e fazer entender o que é ser migrante!
Este filme documentário é uma viagem à realidade dos migrantes em Portugal.
A pobreza, a guerra, as alterações climáticas, o consumo e o crescimento insustentáveis provocam migrações forçadas.
A Terra é a nossa “Casa Comum”.