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Notícias

Abrir o coração à paz e ao Amor

  • 13/03/2022
  • Notícias, Notícias Principais, Semana Cáritas
Foto: Marijn Fidder/ Caritas Germany
Copyright Caritas International

Da experiência da vida em pandemia, ainda não superada, retirámos o ensinamento de que somos frágeis e vulneráveis, apesar do avanço da ciência e da técnica. O esforço coletivo da sociedade e dos governantes na Europa foi notável na defesa da vida humana, sem esquecer as pessoas doentes e idosas.

Quando no passado mês de fevereiro avançámos com a mensagem para a Semana Cáritas, parecia-nos que estávamos a superar a fase difícil da pandemia e que isso permitiria ajudar a progredir na solução de alguns problemas. Passados poucos dias, o povo da Ucrânia é confrontado com uma guerra que não imaginávamos acontecer.

De repente, a Europa uniu-se na defesa do respeito pelos povos e nações reconhecidas, surgiram de imediato diversas iniciativas de solidariedade para com o povo ucraniano, milhares de ucranianos procuram sair do seu país e, entretanto,  já estamos a sofrer os efeitos da guerra com inflações e, portanto, com quebra de capacidade económica para gerir a vida das empresas, das instituições e das famílias.

Uma referência bíblica. Um dia Deus disse a Abrão: “Deixa a tua terra e vai para aquela que Eu te indicar, terás descendência e serás uma bênção para muitas pessoas” (Gen 12,1-2). Abraão partiu de Ur da Caldeia e teve de andar e esperar muito até que se realizassem as promessas de Deus. Em tempo de espera e cansaço, como nos refere a 1ª Leitura de hoje (Gen 15, 5-12.17-18), Deus estabeleceu uma aliança com Abraão, retirando-o do desânimo em que se encontrava.

A figura bíblica de Abraão é uma inspiração. Deixar a sua terra e partir, é o que está acontecer com milhares de ucranianos. Cada um, homem ou mulher, adulto ou criança, é chamado a ser uma Bênção para onde for e aqueles que os receberem também serão abençoados.

Sublinhamos a manifesta generosidade dos portugueses, porém, relativamente ao acolhimento, é necessário que funcione bem a coordenação oficial dos serviços do Governo, do SEF e das Câmaras Municipais,  para que não surjam problemas futuros acrescidos a pessoas que tiveram de fugir de uma guerra e às pessoas e instituições que as acolheram.

A Cáritas Portuguesa,  devidamente autorizada pelo Ministério da Administração Interna,  lançou a campanha de apoio designada: “Cáritas ajuda Ucrânia”. Campanha em curso que durará este mês de março. Em abril, far-se-á avaliação da situação e promover-se-ão as iniciativas autorizadas de forma a dar continuidade no tempo ao apoio necessário à população da Ucrânia, forçadamente deslocada.

A Cáritas Portuguesa mantem-se em contactos, com a Cáritas Ucraniana (da Igreja de rito greco-católico) e a Cáritas Spes (da Igreja católica ucraniana de rito latino) e ainda com as Cáritas da Polónia, da Moldávia e da Roménia. Em Portugal, em união com a Cáritas Portuguesa, estão todas as Cáritas Diocesanas operacionais para dar o apoio possível na sua área geográfica respetiva.

Toda esta rede, com conhecimento da Cáritas Europa e Cáritas Internacional, pretende agir de forma coordenada de modo a assegurar que os donativos serão bem aplicadas onde estiverem ucranianos e a necessidade for mais urgente.

Estamos a iniciar a Semana Cáritas com o lema: Cáritas, o amor que transforma. Para esta semana, está também autorizado o peditório público que as Cáritas Diocesanas e Paroquias irão realizar.  Também nas Eucaristias do próximo Domingo, o ofertório reverterá para os projetos de apoio das respetivas Cáritas Diocesanas.

Irmãos e irmãs, a Cáritas, em toda a sua rede, tem a missão de ser o rosto credível da Igreja na resposta às emergências e situações de pobreza e, também, com a sua observação social, ajudar a encontrar as melhores respostas para o equilíbrio social da sociedade portuguesa. Preocupa-nos a grande diferença de rendimentos das pessoas e famílias, os jovens com formação superior, mal remunerados, que acabam por emigrar, e as empresas e instituições sem possibilidade de remunerarem além do ordenado mínimo. Preocupa-nos que tenhamos de enfrentar o agravamento das desigualdades sociais e o mau relacionamento que se tem manifestado na violência entre familiares e entre jovens; um sintoma de ausência de valores humanos que destoa da marca pacífica que nos caracteriza.

Tenhamos presente a mensagem do Evangelho (Lc 9, 28b-36). É em ambiente pesado e de abatimento que Pedro, João e Tiago são convidados à oração no cimo do monte Tabor. Ali, em oração, Jesus surge transfigurado no rosto e nas vestes, os apóstolos despertam da sua sonolência, contemplam algo de extraordinário, esquecem os medos, ficam envolvidos numa nuvem e ouvem a voz do Pai: “Este é o meu Filho, o meu Eleito: escutai-O”. É esta a mensagem neste 2º Domingo da Quaresma: escutar e acreditar em Jesus, o Filho de Deus.

Aprendemos de Jesus todo o empenho em fazer o bem, numa dedicação completamente entregue à causa dos mais pobres, a melhorar a vida das pessoas doentes e marginalizadas, envolvendo os seus apóstolos e muitos outros a iniciarem com Ele o tempo novo do seu Reino. Jesus, o messias pobre de Nazaré da Galileia, revela o sentido de uma vida entregue por amor: o sentido é a glória de Deus. Como ramos da mesma árvore, Jesus recomenda noutra passagem do Evangelho: “Permanecei em mim e Eu permanecerei em vós” (Jo 15,4). São Paulo reforça esta exortação na 2ª Leitura que escutámos: “permanecei firmes no Senhor” (Filip 4,1). Isto é, o amor revelado pede fidelidade, convicção e firmeza.

Com todas as pessoas pobres que já descobriram o Amor de Deus como a glória da suas vidas, podemos acrescentar: o que os pobres pedem aos presidentes e governantes do mundo inteiro, é que sejam humanos, rejeitem ser lobos ferozes uns para os outros e não caiam na tentação dos abusos de poder porque isso lhes faz perder, moralmente, toda a autoridade.

Irmãos e irmãs, em tempo de guerra, abramos o coração à paz e ao Amor que transforma, acolhendo aquela força e dinamismo que é capaz de transformar o mundo em que vivemos numa terra de paz, num mundo de irmãos.

Que esta celebração tenha em nós os efeitos daqueles três apóstolos no monte da Transfiguração: desceram de lá silenciosos mas cheios de alegria e de esperança.

 

+ José Traquina,

II Domingo da Quaresma (13-03-2022):
Catedral de Santarém, início da ‘Semana Cáritas’


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