O projeto “Mulheres e Vida: Um caminho para a Igualdade”, promovido pela organização Rosto Solidário, do qual a Cáritas Portuguesa, assim como a Cáritas de Angola e a organização “Saúde em Português” são parceiros, arrancou em dezembro de 2024. Uma ação financiada pelo Camões- Instituto da Cooperação e da Língua.

Este projeto tem como objetivos globais contribuir para a promoção dos direitos das mulheres e meninas, focando-se nos direitos humanos e auxiliando no desenvolvimento equitativa, justo e inclusivo, e contribuir para o combate à violência doméstica e o acesso à saúde sexual, reprodutiva e materno-infantil. Permitirá então promover o bem-estar e empoderar 100 mulheres angolanas em situação de vulnerabilidade, residentes nas dioceses de Luanda, Bengo e Caxito. Estas mulheres ganharão competências de empreendedorismo e conhecimento sobre direitos humanos e sobre os seus direitos de saúde física e mental.

O projeto é composto por 3 grandes grupos de atividades, de acordo com os 3 resultados que se espera obter. O terceiro grupo de atividades é aquele em que a Cáritas Portuguesa terá o seu papel ativo neste projeto. Este grupo foca-se na sensibilização de lideranças e decisores, com informação que virá de um levantamento realizado no estudo sobre saúde mental e direitos da mulher em Angola- é a Cáritas Portuguesa a responsável pela produção deste estudo. Este estudo terá início no final do primeiro ano do projeto, e procura dar visibilidade às questões da saúde mental em Angola e aprofundar as dimensões da desigualdade das mulheres que estão relacionadas com a saúde mental.

Com base nos resultados desse estudo, dar-se-ão encontros com lideranças comunitárias e decisores (académicos, políticos, religiosos), para os sensibilizar sobre as temáticas abordadas e os resultados do estudo. Por fim, a Cáritas Portuguesa irá apoiar ainda na organização da conferência final, onde os resultados deverão ser apresentados, e onde se conta com a presença de um mínimo de 40 pessoas.

A Cáritas de Angola já deu início às suas atividades, realizando os encontros iniciais com aquelas que vão ser as mulheres multiplicadoras, selecionadas para representarem as suas comunidades e receberem e transmitirem a informação.