Descrição
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Autor: J. Y. Calvez
Editora: Editorial Cáritas
Publicado em: 2014
Preço: € 16.50
Pe. João Duarte Lourenço
Dir. Faculdade de Teologia da Universidade Católica em Lisboa
Tomando como base do seu estudo cinco grandes pensadores cristãos do séc. XX – Jacques Maritain, Emmanuel Mounier, Gaston Fessard, Pierre Teilhard de Chardin, Henry de Lubac – Jean-Yves Calvez faz um percurso por algumas das figuras mais representativas do pensamento francês do século passado, personagens estas que tiveram um papel importantíssimo e fundamental na cultura francesa da época, além do contributo que deram para a abertura da Igreja às questões sociais do seu tempo. Sobre a temática da obra, e como o próprio autor diz no Prólogo, “espero ter um dia a ocasião de publicar o que recolhi acerca dos períodos subsequentes à Segunda Guerra e ao Concílio Vaticano II… e o que diz respeito à fase entre as duas guerras. Começo com esta última época, tendo o sentimento de nela encontrar uma matéria particularmente rica. Por isso, durante algum tempo, pensei em dar a este livro o título de Grandes figuras do pensamento social cristão”. Esta citação situa-nos no âmago deste trabalho e confere-lhe uma mais-valia que também queremos destacar. De facto, este estudo não pretende apresentar-nos o que era (ou seria) o pensamento ‘oficial’ da Igreja da época. Bem pelo contrário, Jean-Yves Calvez pretende abrir portas e rasgar horizontes que permitam um diálogo mais abrangente, um diálogo que se alargue para além daquilo que era o ‘campo’ do pensamento cristão, já que é nesse diálogo que começam a delinear-se as grandes linhas do Concílio Vaticano II.
Ler esta obra é tomar consciência de uma realidade que sempre deve presidir à acção e à actividade dos crentes no mundo: a sua missão não se esgota no viver a doutrina que é proposta; cabe-lhes também abrir horizontes que vão para além da doutrina, uma vez que o pensamento cristão nem sempre se confina ao tempo e às marcas de uma época.
Uma palavra breve para felicitar a Editorial Cáritas pela publicação deste trabalho. Não é uma obra que se destine a enriquecer uma colectânea; pelo contrário, o seu mérito é o de enriquecer os leitores, mormente todos aqueles que se interessam e se sentem envolvidos, no exercício da sua identidade cristã, pelas causas da justiça e da harmonia entre os homens. Procurar dar uma formação sólida e consistente a todos aqueles que fazem da Cáritas o espaço desse exercício de cidadania cristã é uma prioridade e este livro pode ser um bom instrumento para alcançar um tal desiderato.
Em 1943, Calvez entrou no noviciado jesuíta de Laval, tinha dezasseis anos. Após os vários anos de formação, foi ordenado padre em 1957 e fez a ultima etapa de formação inaciana, nos Estados Unidos. Jean-Yves Calvez começou a sua carreira académica em cursos de filosofia social na faculdade de Chantilly. Em 1965 passou a lecionar no instituto de estudos sociais do Instituto Católico de Pais, onde manteve cursos-conversação sobre o marxismo e depois também no Insitut d’Études Politiques de Paris. Entre 1959 e 1965 dirigiu a Action Populaire, atual Centre de Recherche e d’Action Sociale (Ceras) da Companhia na França. Também foi professor na Argentina e fez parte do Conselho de Administração da Universidade de Georgetown, em Washington, uma prestigiosa instituição dirigida pelos jesuítas. Em 1967 foi designado provincial da França, quando trabalhou na reunificação das duas províncias da Companhia de Jesus francesa. Permaneceu neste cargo até 1971, quando se tornou assistente do Padre Pedro Arrupe, superior geral dos jesuítas e passou a residir em Roma. Neste período atuou intensamente na crise entre a Santa Sé e a Companhia de Jesus. Atribui-se a Calvez o crescente engajamento dos jesuítas nos locais de maior pobreza: “serviço da fé sobre a promoção da justiça”. Deixou esta função em 1983. Retornou a Paris, em 1989, onde assumiu a direção do Centre de Recherche et d’Action Sociales (Ceras), pertencente aos jesuítas. Em 1995 passou a dirigir a revista Études e a dar aulas no departamento de ética pública do Centre Sèvres, centro de estudos da Companhia de Jesus, do qual foi também diretor.
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