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Início / Livros / CRISTÃOS PENSADORES DO SOCIAL: DEPOIS DO CONCÍLIO

CRISTÃOS PENSADORES DO SOCIAL: DEPOIS DO CONCÍLIO

InícioLivrosCRISTÃOS PENSADORES DO SOCIAL: DEPOIS DO CONCÍLIO

Autor: Jean-Yves Calvez

Editora: Editorial Cáritas

Publicado em: 2017

Preço: €16,50

Para adquirir este livro online, faça a sua encomenda no site da Paulus ou no site da Wook, ou envie-nos um email para editorial@caritas.pt

 

PREFÁCIO 

Este volume, o terceiro, de Cristãos Pensadores do Social respeita  ao período Depois do Concílio, depois de «68» – 1968-1988. O Autor, Jean-Yves Calvez, jesuíta ilustre  que viveu intensamente este período como pensador do social, ele próprio, e profundo estudioso, oferece-nos a síntese das ideias e posicionamentos de um vasto conjunto de autores pertencentes a várias tendências e países.

Tais  posicionamentos vão desde a adesão, total ou parcial, ao marxismo, passando pela teologia da libertação, até à defesa do solidarismo, da economia social de mercado, da economia de mercado, assumindo-a ou não como capitalista… Entre os primeiros, chegou-se ao ponto de afirmar que «o Verbo encarna-se na luta de classes»; entre os últimos,  reconheceu-se que o capitalismo em democracia, conjugado com a proteção social, corresponde bem aos princípios do Evangelho e da doutrina social da Igreja.

Sem surpresa, grande número de pensadores referidos no livro pertence aos meios académico e eclesiástico; no entanto, em geral, eles tiveram em conta as realidades sociopolíticas e as lutas no terreno, com envolvimento direto mais ou menos acentuado. Naturalmente, dado o título da obra, ela não descreve os movimentos sociopolíticos em que participaram os cristãos em geral, pensadores ou não; e, por isso,  não aborda a sua praxis em termos de vivência dos problemas, procura de soluções, ideias pensadas, intervenções e propostas sociopolíticas, resultados conseguidos, transformações verificadas e finalidade última visada, na vida terrena e eterna. Com toda a lógica, J.-Y. Calvez também não aborda o diálogo entre os vários pensadores nem os eventuais entendimentos entre eles, nem a convergência para a finalidade última, através de diferentes orientações, objetivos e posicionamentos. Refiro estas áreas temáticas para sublinhar que são indissociáveis do pensamento social cristão; e o trabalho de J.-Y. Calvez, embora não as aborde expressamente, abre perspetivas clarividentes e inspiradoras para uma assunção de responsabilidades mais coerente e consequente.

As duas áreas fundamentais em presença correspondem a duas insuficiências ou lacunas, deveras preocupantes, na intervenção sociopolítica dos leigos em Portugal, bem como nas comunidades cristãs: uma respeita à ação transformadora, pessoal e coletiva, e a outra ao diálogo plural dentro da Igreja; diálogo livre e não orientado para a unanimidade de posicionamentos, embora esta possa ocorrer por vezes, mas convergente para a finalidade última. Em contraste com a  nossa prática, as duas áreas de pensamento-ação vêm sendo recomendadas pelo  magistério social da Igreja, desde antes do Concílio Vaticano II, e foram reforçadas pelo Papa Francisco (cf., em especial, Laudato si` – LS – nºs. 231-232, e Evangelii Gaudium – EG – nºs. 40, 98, 102, 226-228 e 238-239; cf. também João XXIII, Mater et Magistra, nº. 238, Concílio Vaticano II, Gaudium et Spes -GS – nºs. 43, 75 e 92, e Paulo VI, Populorum Progressio, nº. 81).

Uma certa descaracterização do laicado (cf. EG, nº. 102), associada àquelas  insuficiências ou lacunas, faz parte da história pós-conciliar da Ação Católica, aflorada por J.-Y. Calvez, e está em conformidade com papel sócio-religioso desse mesmo laicado, ao longo da história do cristianismo: ele participou ativamente na criação e preservação das diferentes estruturas sociais, culturais, económicas e políticas, opressivas ou não; e terá atuado mais a favor da sua preservação que da  sua transformação, e eventual substituição, a favor da justiça e da humanização. Em vez da ação transformadora terá prevalecido, nos cristãos em geral, a ação compensadora da injustiça e desumanidade através da ação caritativa,  reduzida frequentente às vertentes assistencial e prestadora de serviços; deturparam, deturpamos, a caridade, preservando as estruturas dominantes.

Apesar de estar consagrada há muito uma outra dimensão da caridade – a dimensão  política (cf. Pio XI, Quadragesimo Anno, nºs. 88 e 137, e Bento XVI, Deus Caritas Est – DCE -nº. 29 – e Caritas in Veritate -CV – nºs. 2 e 7) – ela ainda não se interiorizou nas comunidades e movimentos cristãos. Deve salientar-se no entanto, como se afirma  neste livro, que Frederico Ozanam (fundador da Sociedade de S. Vicente de Paulo) denunciou a exploração do homem pelo homem antes de Karl Marx; e que, desde os anos oitenta do século passado, a Caritas Internationalis assumiu claramente a dimensão política, mediante as atividades de animação de grupos e comunidades, desenvolvimento socioeconómico e intervenção nas estruturas. Por enquanto, ainda não passou esta imagem de marca para o domínio público, até porque talvez não estejam clarificadas as linhas de ação adequadas nem abundem exemplos convincentes; no entanto, existem fundadas expectativas de reorientação estratégica, tanto em instituições de ação social como em movimentos laicais. Nesta linha de rumo, Bento XVI recordou que «é missão dos fiéis leigos configurar retamente a vida social, respeitando a sua legítima autonomia e cooperando, segundo a respetiva competência e sob a própria responsabilidade, com os outros cidadãos» (cf. João Paulo II, Centesimus Annus, nº. 3, DCE, nº. 63 e LS, nºs. 228-232). Na mesma linha, o Concílio Vaticano II deixou bem clara, em vários documentos, a estreita ligação entre a ação laical e a ação social da Igreja (cf., por exemplo, Lumen Gentium,  nºs. 31 e 36, GS, nºs. 88 e 90, e Apostolicam Actuositatem, nºs. 7-8, 13 e 31).

 Acácio F. Catarino

Sociólogo

Consultor Social

Presidente da Comissão Interministerial do Emprego e Formação Profissional

Antigo Presidente da Cáritas Portuguesa

Categoria: Livros
  • Descrição

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