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Notícias

Empregabilidade como chave de integração

  • 01/05/2021
  • Notícias, Notícias Principais

No contexto de pandemia, onde tantas e tantas pessoas perderam seus empregos, o apelo do Papa Francisco é para revermos nossas prioridades. No ano dedicado a São José, marcando os 150 anos de sua declaração como Padroeiro Universal da Igreja, assinalamos este Dia Internacional do Trabalhador, recuperando o pensamento do Papa Francisco quando refere que (…) “Uma família onde falte o trabalho está mais exposta a dificuldades, tensões, fracturas e até mesmo à desesperada e desesperadora tentação da dissolução. Como poderemos falar da dignidade humana sem nos empenharmos para que todos, e cada um, tenham a possibilidade dum digno sustento?” Carta Apostólica Patris Corde (Com coração de Pai)

A partir da Caritas Diocesana de Beja realizamos uma acção integral com as pessoas que acompanhamos e juntos, trabalhamos em torno da promoção humana, da melhoria contínua e do desenvolvimento profissional procurando aumentar as possibilidades de inclusão social através da integração laboral, enquadrada em 4 aspectos fundamentais:

  1. No respeito pela Declaração Universal dos Direitos Humano e Constituição da República Portuguesa, que dedicam boa parte de seus artigos ao reconhecimento e defesa do direito ao trabalho.
  2. Nas políticas que protegem e promovem acções voltadas para a colocação de desempregados estão incluídas em várias iniciativas, programas e acordos, como um dos objectivos da Estratégia Europeia centrada directamente no emprego, e outros dois, intimamente ligados a ela, na melhoria dos níveis educacionais e na redução da pobreza.
  3. No próprio Plano Estratégico da Cáritas Portuguesa que estabelece que se deve “priorizar ações coerentes e significativas para com os últimos e esquecidos, em articulação com as entidades públicas e privadas”, bem como a “promoção da participação das pessoas vulneráveis e em exclusão nos seus processos de desenvolvimento integral, favorecendo a inserção social de pessoas vulneráveis ou em situação de exclusão.
  4. Na Doutrina Social da Igreja, desenvolvida ao longo de mais de um século, da encíclica “Rerum novarum” até os dias atuais, inclui o direito ao trabalho.

João Paulo II, no “Laborem exercens”, destaca que o trabalho humano é a chave de toda a questão social, se tentarmos realmente vê-la do ponto de vista do bem da pessoa. Já Bento XVI afirmara que “o emprego é uma dimensão fundamental da existência humana. O trabalho é bom para a pessoa, porque, entre outras coisas, realiza e humaniza a pessoa. ”

Assim, consideramos que sem trabalho não há dignidade e é a partir da opção preferencial pelos mais vulneráveis que a Cáritas Diocesana de Beja assume como prioridade na sua atuação o atendimento, acompanhamento, capacitação e intermediação laboral, tendo por base a integração laboral de públicos vulneráveis no mercado de trabalho em estreita relação com as empresas e serviços públicos, criamos desde 2020 um serviço de empregabilidade que tem por base uma metodologia integrada, com uma visão holística da pessoa, que tem por base o atendimento, capacitação, prospecção empresarial e intermediação laboral, que tem permitido a integração dos públicos vulneráveis que atendemos. No âmbito da nossa actuação, procuramos construir uma relação com as empresas que respeitem o trabalho digno, com direitos e que respeite a legislação laboral em vigor, procurando igualmente e tendo em conta que os nossos públicos são pessoas com especificidades e comorbilidades associadas, que haja efectivamente uma responsabilidade social na adaptação do posto de trabalho a eventuais características dos nossos participantes facilitando a sua integração e gerando oportunidades laborais a pessoas com incapacidades, mães solteiras, desempregados de longa duração, pessoas com mais de 45 anos, entre outros. Acreditamos que se os empresários tiverem em atenção a qualidade da vida laboral dos funcionários, que são o recurso mais precioso de uma empresa, contribuem decisivamente para a harmonização entre trabalho e família, cujo factor é determinante para a dignidade da pessoa.

Cada pessoa que acolhemos no serviço de empregabilidade representa uma história de vida, um rosto, um nome. Não é nosso propósito trabalhar tendo por base números, uma vez que a nossa acção é centrada na pessoa procurando que ela seja construtora da sua história e não protagonista dos seus problemas. Nunca ficamos satisfeitos por saber que existe uma pessoa desempregada e com um determinado grau de vulnerabilidade a quem lhe é vedada uma oportunidade de obter uma entrevista em pé de igualdade com outros candidatos. No ano de 2020 atendemos e conhecemos 93 pessoas desempregadas com diferentes vulnerabilidades, conseguimos angariar 60 oportunidades laborais e integrámos 50 pessoas no mercado de trabalho, num total de 36 empresas e entidades visitadas para dar a conhecer a nossa missão na área do emprego. Desde o dia 1 de Janeiro de 2021 já atendemos 20 pessoas, angariamos 17 ofertas de emprego e concretizamos até ao momento 16 integrações laborais num total de 16 empresas novas visitadas,

Apesar de tudo sentimos de uma forma geral, que é necessário fomentar cada vez mais o trabalho em rede, criação de pontes em estreita colaboração com o tecido empresarial e o terceiro sector, ou sector social, de forma a contribuir para uma consciência colectiva de responsabilidade social na área da empregabilidade, que desmistifique alguns estereótipos e preconceitos existentes quanto ao perfil de algumas pessoas acompanhadas pela Cáritas e que se encontram em situação de maior vulnerabilidade e exclusão social, proporcionando um acompanhamento personalizado, colocando a pessoa no centro ao invés de uma economia que “descarta”, só assim é possível criar e construir coisas muito bonitas, e a melhor delas é o de podermos dar sentido à vida, através de um emprego digno que valorize e estime a pessoa.

 

Márcio Guerra
Cáritas Diocesana de Beja
caritasbeja.pt


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